Descritas como parte de um dos maiores investimentos de infraestrutura de mobilidade de Brusque, as obras na margem esquerda da avenida Beira Rio tiveram início na tarde desta quarta-feira (17). Os serviços serão feitos por um consórcio de empresas locais devem ser concluídos em cerca de dois anos. O investimento é estimado em mais de R$ 25 milhões.
Os valores são oriundos do programa Avançar Cidades, do Governo Federal e uma contribuição de 5% do Poder Público local. Estão previstos serviços de drenagem, pavimentação, além de calçadas e ciclofaixas. O transporte público terá baias e a via receberá sinalização. Pelo projeto, a ponte Mário Olinger, conhecido como a Corpo de Bombeiros, receberá um prolongamento e uma nova estrutura será construída sobre o ribeirão São Pedro.
Os serviços começam minutos após a solenidade para ordem de serviço, próximo à Ponte dos Bombeiros. Desde antes disso, as negociações para os processo de desapropriação já haviam iniciado e as negociações seguem nas áreas afetadas. As atividades das empresas Pacopedra, de Gaspar, Freedom, de Blumenau, além da Setorsul, de Brusque terá como responsável o engenheiro Cristian Fuchs.
Segundo ele, serão de duas a três frentes de serviço para os quatro quilômetros previstos. Entre os pontos críticos nas obras, de acordo com o especialista está a proximidade do Corpo de Bombeiros, devido ao trânsito do local e a necessidade atenção com o esgoto industrial.
Mesmo com o início dos trabalhos, as equipes para atuar no projeto ainda estão sendo montadas. Nesta semana duas escavadeiras eram usadas para fazer a limpeza das áreas. Uma terceira deve chegar até a próxima segunda-feira.
Reflexos para a cidade
O vice-prefeito, Ari Vequi, destacou os reflexos que as obras terão no futuro da cidade. De acordo com ele, enquanto os serviços são desenvolvidos há uma preocupação com reduzir os impactos no trânsito da cidade.
Uma das formas adotadas para evitar os transtornos é a opção pelo período de férias para as atividades na ponte Mário Olinger. A tendência, segundo ele é que os serviços exijam a interrupção da via.
Já o prefeito, Jonas Paegle reforçou o papel da Beira Rio como canal extravasor. Segundo ele, a versatilidade da via e a articulação feita por representantes da cidade e do estado ajudaram na aprovação rápida da medida.
