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Moradores do Maluche denunciam irregularidade e construção monitorada

Fiscais do Ibplan monitoram andamento das obras para construção de prédio e novo embargo não é descartado, caso estrutura não seja adequada

Publicado em 24/01/2020 às 03:29

(Foto: Arquivo pessoal/ Divulgação)

(Foto: Arquivo pessoal/ Divulgação)

(Foto: Arquivo pessoal/ Divulgação)

(Foto: Arquivo pessoal/ Divulgação)

A construção de um prédio da rua Osnildo Silva, no bairro Jardim Maluche, está sendo acompanhada tanto por fiscais do Instituto Brusquense de Planejamento (Ibplan), quanto pela Associação de Moradores do bairro. O motivo são irregularidades na construção, que superam o número de quatro pavimentos permitidos pelo Plano Diretor local.

O caso foi constatado por moradores, que levaram a denúncia ao Ibplan. Internamente, o tema também chegou a ser discutido pela associação. Com a mobilização, a obra chegou a ser embargada por três meses, mas, em um liberação para que adequações fossem feitas, os trabalhos avançaram. Os responsáveis foram informados de que não podem voltar a descumprir as orientações do órgão, sob risco de um novo embargo. 

Paulo Carpes, morador do bairro, afirma que a irregularidade se deu no primeiro pavimento, indicado como “sub-solo” no projeto original, liberado pelo Ibplan. Com isso, na prática o prédio teria cinco andares, um a mais que o permitido. “Isso tiraria toda a privacidade da nossa casa”, explica.   

Outra irregularidade indicada pelo morador é que a rua é descrita no projeto como plana, apesar do desnível da via. Para ele, critérios técnicos não foram seguidos para a construção.

De acordo com o morador, durante o impasse representantes da obra chegaram a oferecer uma quantia em dinheiro para que a associação retirasse a queixa sobre o prédio. A proposta foi negada, segundo ele. 

O diretor presidente-diretor do Ibplan, Rogério dos Santos, reconhece que houve falhas na primeira análise do caso e reforça que o documento assinado no dia 10 de dezembro permitia apenas a adequação da estrutura. Segundo ele, um fiscal esteve no local nesta quinta-feira (23) e confirmou ter havido continuidade das obras. “Não é nosso objetivo fugir da lei, mas se adequar a ela. Caso não haja isso, tornaremos a embargar”. 

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