O Poder Público emitiu uma nota esclarecendo o uso de maquinário para manipulação barro na beira do rio Itajaí Mirim. Pelo posicionamento é justificada a necessidade de construir um patamar para o trabalho de mudança no fluxo da via.
Confira a íntegra:
Nota Oficial
A Prefeitura de Brusque, por meio da Secretaria de Comunicação Social (Secom), vem a público se manifestar a respeito de um vídeo que circula nas redes sociais, mostrando uma retroescavadeira retirando barro de determinado ponto da Beira Rio e, posteriormente, jogando-o dentro do rio Itajaí Mirim.
O serviço - executado pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos - por intermédio de uma empresa terceirizada, tem como objetivo modificar o trajeto do rio, preparando-o para as etapas de enrocamento, ou seja, a colocação de rochas nas margens. A modificação do trajeto, por sua vez, evita que haja um “estrangulamento” do curso fluvial (diminuição da sua espessura).
O procedimento de retirada do barro, seguido do depósito do mesmo no fundo do rio, chama-se “Construção de Patamar”. Como a retroescavadeira pesa entre 35 e 40 toneladas, é preciso que haja essa intervenção para que não ocorram desmoronamentos e, concomitantemente, a perda de equipamentos e vidas humanas.
Salientamos, ainda, que a administração municipal possui o total licenciamento ambiental para o serviço, que faz parte de uma contrapartida da Prefeitura de Brusque nas obras de implementação da Margem Esquerda da Beira Rio.
Importante ressaltar, por fim, que o consórcio responsável pela obra não tem nenhuma gerência sobre o serviço em questão que, repita-se, foi executado pela Secretaria de Obras por meio de uma empresa contratada.
O Governo de Brusque lembra a importância da checagem dos fatos antes da disseminação de informações inverídicas, sem o conhecimento prévio dos verdadeiros acontecimentos. Estamos à disposição para maiores esclarecimentos sobre a implementação da Margem Esquerda, tida como a maior obra de mobilidade urbana já feita no município.
