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ASSISTÊNCIA

Serviço de Acolhimento desperta atenção da comunidade em seminário

Em Brusque o serviço por Família Acolhedora já existe há seis anos e já ocorreram seis casos de acolhimento.

Publicado em 26/05/2018 às 07:46

(Foto: Divulgação)

A Prefeitura de Brusque promoveu na noite desta quinta-feira (24) o Terceiro Seminário Municipal de Acolhimento em Família Acolhedora.

O evento foi realizado no auditório da Faculdade São Luiz e tem como objetivo promover a iniciativa junto à comunidade. 

Segundo a promotora da Promotoria da Infância e Juventude, Fernanda Crevanzi Vailati, a iniciativa tem como foco propiciar as crianças acolhidas um ambiente familiar com amor, carinho e afeto, num momento em que a criança ou adolescente tem uma ruptura com a família de origem em razão de uma medida judicial.

“O Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora é o que o próprio nome diz, um acolhimento. A criança é acolhida numa família de forma temporária, ao invés de ficar numa instituição, enquanto no processo se decide se ela volta para a família de origem, que está se reestruturando, ou vai para a adoção”, explica.

Em Brusque, o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora já existe há seis anos e é visto como referência para muitos municípios. Até o momento, já houve seis casos de acolhimento. Atualmente, duas famílias estão acolhendo crianças, uma delas uma adolescente de 15 anos, a outra, um bebê de 9 meses. 

De acordo com o secretário de Assistência Social e Habitação, Deivis Junior, outras três famílias já estão em fase de capacitação. “Ou seja, teremos mais três famílias em breve acolhendo essas crianças”, destaca.

Segundo a promotora, o município já teve diversos avanços desde a implantação do serviço, entre elas a disponibilização de profissionais específicas para dar todo o suporte à iniciativa. Atualmente, sob a coordenação de Fátima Machado, o trabalho é feito pela psicóloga Ionara Marques e pela assistente social Danielly Vieira. “O serviço tem uma assistente social e uma psicóloga exclusiva, o que é muito bom, porque elas têm muito contato com as famílias, ajudam, tiram duvidas, e estão sempre por perto para dar todo apoio e capacitação”, observa Fernanda.

Ela alerta, no entanto, que não adianta de nada o município fazer a sua parte se não há uma contrapartida da comunidade. "Não adianta o município ter uma equipe com assistente social e psicóloga exclusivas se não há participação da comunidade. No momento, há duas famílias em atuação provisoriamente, com certeza, se houvessem mais famílias, há crianças em instituições que poderiam ser acolhidas”, ressalta.

O secretário de Assistência Social e Habitação, Deivis Junior, comenta que uma das intenções do governo é dar amplitude ao projeto. “O prefeito tem nos pedido uma atenção especial nesta área que é tão bonita e importante dentro destes conjuntos de ações que fazem parte da Secretaria de Assistência Social. Queremos fazer mais ações como essa, para, quem sabe, despertar no coração das pessoas esse sentimento e a vontade de se tornar uma família acolhedora”. 


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