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Insegurança

Uso de Casarão Schlösser por moradores de rua gera pedido por soluções

Local tem recebido rondas da Polícia Militar e serviços da Assistência Social, mas fechamento é indicado como solução

Publicado em 14/06/2019 às 01:14
Atualizado em

(Foto: Divulgação/Reprodução)

A aglomeração de andarilhos e pessoas em situação de rua próximo ao Casarão Schlösser, na Avenida Getúlio Vargas, no Centro II, tem chamado a atenção do poder público local. No último dia 4, o vereador Jean Pirola, encaminhou pedidos alertando sobre a insegurança gerada para pedestres, sobretudo estudantes que circulam pelo local.

No documento, ele descreve a ocorrência de casos de “constrangimentos e assédios de cunho sexual”. Segundo o vereador, o intuito da medida é retirar as pessoas do local para abrigo adequado e possível reabilitação. 

O problema ocorre há mais de um mês, segundo estimativa do diretor de Assistência Social, Odair Bozio e já foi tema de debate com os órgãos de segurança da cidade. De acordo com ele, desde lá, equipes monitoram a situação e o grupo já foi abordado em incursões noturnas feitas pelos servidores três vezes por semana. Nelas, são feitas orientações e oferecidos os serviços disponíveis, como o albergue ou o Centro POP.  

Uma das dificuldades, segundo Bozio, está na recorrente negativa deles em ir para os espaços ou quererem deixar de vícios como bebidas e drogas ilícitas. O perfil se reflete no uso dos espaços. Cada um tem capacidade para abrigar 34 pessoas, mas em média, 21 passam por eles, pelas estimativas do setor. “Eles sempre ficam migrando de um lugar para o outro” 

Outra dificuldade é o local escolhido. “É uma propriedade privada, o que impede que nós possamos entrar lá”, resume. Ele lembra que situação semelhante ocorria próximo ao prédio do INSS, no Centro. A situação foi resolvida após contato com o proprietário, que cercou a área. 

O uso da técnica como uma solução para o caso próximo da Uniasselvi é compartilhado pelo comandante da Polícia Militar, tenente-coronel Otávio Ferreira. De acordo com ele, abordagens no local são recorrentes, mas uma solução para o caso só seria possível com o fechamento do acesso ao imóvel.  


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