Portal da Cidade Brusque

CULTURA

Garçom cria corrente de trocas de origamis e funda ateliê artístico em Brusque

Marcelo Origami é gerente de um restaurante Japonês de Brusque e há anos criou uma rede de trocas de origamis com seus clientes

Publicado em 05/02/2019 às 08:56

Marcelo Romualdo da Cruz, o Marcelo Origami, presenteia cliente com tsuru (Foto: Arquivo pessoal)

(Foto: Arquivo pessoal)

(Foto: Arquivo pessoal)

(Foto: Arquivo pessoal)

(Foto: Arquivo pessoal)

(Foto: Arquivo pessoal)

(Foto: Arquivo pessoal)

(Foto: Arquivo pessoal)

(Foto: Arquivo pessoal)

(Foto: Arquivo pessoal)

Há 17 anos Marcelo Romualdo da Cruz encontrou um pequeno coração em dobraduras de papel, e observando a técnica aprendeu a reproduzir o pequeno origami no mesmo instante. Apesar da facilidade e habilidade, Marcelo, de início, não deu muita importância a técnica e acabou deixando um pouco de lado.

Algum tempo depois, na cidade de Ituiutaba (MG), onde trabalhava como garçom, Marcelo viu uma das clientes fazer uma caixinha de origami, no mesmo instante em que viu, foi no vestuário e fez o coração que aprendeu anos atrás.

“Fui até a mesa e perguntei quem tinha feito a caixa, ela [a cliente] se identificou e eu disse que a caixa eu não sabia fazer, só sabia fazer coração, e sugeri fazer uma troca, eu daria o meu coração em troca da caixinha. Foi aí que surgiu uma corrente de trocas origami”. Conta Marcelo.

Nasce uma corrente e com ela, o Marcelo Origami

A partir do momento em que Marcelo aprendeu a fazer a caixinha ele começou a presentear seus clientes e, por isso, ficou conhecido como Marcelo Origami. Mas até então ele sabia fazer apenas o coração e a caixinha e muitos  pediam o passarinho, o famoso tsuru.

“Passou um tempo, um cliente me ouviu dizer que não sabia fazer passarinho, o tsuru,  ele me chamou na mesa e disse que ia me ensinar. Eu falei que não precisava, eu só precisava do modelo e assim ele me deu um de presente, eu desmanchei e aprendi mais um”, relembra Marcelo.

Desta maneira Marcelo sempre tinha um novo modelo de origami e foi evoluindo tecnicamente na arte. Hoje, Marcelo atua como gerente de um restaurante Japonês e pretende abrir um espaço cultural em  Brusque.

Cultura para todos

“Estou montando um ateliê para produção e quero ministrar oficinas de arte, além do origami, faço outros artesanatos. Com origami desenvolvi habilidade de reprodução de diversas artes manuais” conta Marcelo.

O ateliê deve ficar pronto no próximo mês, o espaço segue a linha “faça você mesmo”, e chama os integrantes para habitar o espaço decorando e deixando fluir a criatividade artística.


Fonte:

Deixe seu comentário