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Perda na Cultura

Morre o maestro brusquense Edino Krieger

Comunicado foi feito por meio de nota de pesar do Instituto Aldo Krieger

Publicado em 07/12/2022 às 10:42
Atualizado em

O maestro brusquense Edino Krieger teve a morte confirmada por meio de nota do Instituto Aldo Krieger (IAK), nesta quarta-feira (7). Ele faleceu nesta terça-feira, aos 94 anos e morava na cidade do Rio de Janeiro.



Indicado como um dos mais importantes compositores da atualidade e com premiações nacionais e internacionais, Edino era presidente do IAK e participante de todas as edições da Semana Aldo Krieger, em celebração à música, vida e obra do pai do compositor. Ele também tem em sua história a criação das Bienais da Música Brasileira Contenporânea e presidente da Academia Brasileira de Música. A morte também foi lamentada pela Fundação Cultural de Brusque.


Confira a nota 

Nota de pesar

A Prefeitura de Brusque lamenta profundamente a morte do maestro Edino Krieger, aos 94 anos de idade, no Rio de Janeiro. Natural de Brusque, Edino foi um dos mais importantes compositores da atualidade, premiado no Brasil e no exterior por suas composições clássicas e populares. 

Edino era filho de Aldo Krieger e também presidente do Instituto Aldo Krieger, de Brusque. Este ano ele esteve presente na 10º edição da Semana Aldo Krieger. Uma grande perda para a música e para a cultura.

Neste momento de dor, comoção e luto, a administração pública municipal se une a familiares e amigos, manifestando os mais profundos sentimentos, e o conforto necessário pela irreparável perda. 


Biografia

Edino Krieger nasceu em Brusque, no dia 17 de março de 1928. Iniciou os estudos de violino aos 7 anos de idade, junto a seu pai, Aldo Krieger. Em 1942, aos 14 anos, ingressou no Conservatório Brasileiro de Música, no Rio de Janeiro, iniciando estudos de contraponto, harmonia e composição. Edino teve aula pode trabalhar com diversos influenciadores da música, como Lennox Berkeley, Ernst Krenek e Peter Mennin. 

Edino Krieger foi diretor do Instituto Nacional de Música da FUNARTE e da Sala Cecília Meireles.

O compositor presidiu também a Fundação Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro e esteve à frente da Academia Brasileira de Música por três mandatos consecutivos, nesta instituição, ocupa a cadeira de número 34.

Sua primeira obra foi lançada em 1944, Sonata para violino solo, op. 1 e a última em 2008, Serenata para quatro violões. No total, foram 41 obras lançadas oficialmente, onde rendeu diversas premiações e apresentações durante toda a sua vida.


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