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Fé e arte

Paixão e Morte de Um Homem Livre tem lotação máxima na Sexta-feira Santa

Mudanças de perspectiva e cuidado espiritual estiveram entre as novidades na preparação do espetáculo deste ano

Publicado em 20/04/2019 às 01:08
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(Foto: Marcelo Gouvêa / Portal da Cidade Brusque)

A segunda noite do espetáculo Paixão e Morte de Um Homem Livre atingiu a expectativa da organização em mais uma noite de lotação máxima. O dia é o mais procurado pelos fiéis e já tinha todos os ingressos vendidos depois de uma semana de abertura das bilheterias. Em edições anteriores, as últimas entradas costumavam ser vendidas na semana da apresentação.

Para a diretora do espetáculo, Rejane Schlindwein, o clima do último dia de exibição era de gratidão pelo empenho das equipes e a possibilidade de interação dos atores locais com o ator profissional deste ano, Luciano Szafir. “Foi maravilhoso. É a última apresentação, a última vez que os atores estarão juntos no palco e acredito que eles trouxeram toda a energia para o espetáculo”.


Mudanças a cada nova edição da peça ajudam o evento a gerar surpresas mesmo em visitantes que já acompanharam as versões anteriores. Uma das novidades deste ano foi a mudança da perspectiva que a história era contatada. Pela primeira vez, tivemos Jesus Cristo contando sua visão da Paixão e Morte de Um Homem Livre. Em 2017, Maria fazia este papel.



“Estamos priorizando a emoção, os momentos mais marcantes da vida dele, repletos de emoção, paz e amor, que foi o que ele veio pregar entre nós”, resumiu. Para ela, a colaboração do clima ajudou com que as famílias vindas de diferentes regiões do estado e de fora dele pudessem participar da programação com mais tranquilidade. Veículos de estados como Paraná e Bahia, também marcaram presença.


Outro cuidado nesta edição foi a disponibilidade de uma capela interna, para os atores participantes. A novidade, segundo a coordenadora enriqueceu a interação dos mais de 400 voluntários com o espetáculo.


Nova perspectiva

Logo após o evento, Luciano Szafir, recebeu a imprensa para avaliar o evento e a participação. A escolha por utilizar oito personagens no papel de Jesus Cristo. O fato de ter um deles como narrador da peça foi um dos pontos que surpreendeu o ator. Segundo ele, ainda não havia participado de algum trabalho que desse essa perspectiva.


A estrutura disponível também foi elogiada pelo ator. “Tenho 23 anos de participação de Paixão e Morte de Jesus Cristo e me surpreendi. Claro que já havia escutado que aqui tinha uma qualidade ímpar e que eram todos dedicados e talentosos.”



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