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Após cinco anos, incubadora de empresas vinculada à Acibr será reativada

Espaço é indicado como uma forma de estímulo ao mercado da tecnologia em Brusque. Projeto será apresentado em coletiva na terça-feira (28), na Felog

Publicado em 24/05/2019 às 01:42
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(Foto: Divulgação/Reprodução)

As tentativas de estímulo ao mercado de tecnologia e inovação em Brusque ganham um novo reforço na próxima semana. Na terça-feira será apresentado o projeto para a criação de um espaço coworking na cidade. O local retoma iniciativa de 2014, para formação de uma incubadora destinada ao tema.

O Espaço Coworking e Centro de Incubação, Tecnologia e Inovação (Citi), já possui 19 projetos de incubação em análise e a tendência é que um edital para atrair mais propostas seja aberto. A iniciativa é resultado da parceria de empresas locais e o Núcleo de Tecnologia da Informação (TI) da Associação Empresarial de Brusque (Acibr). A apresentação dele ocorre na terça-feira (28), em coletiva de imprensa na Felog, anexo à FIP.

O trabalho de reativação começou há cerca de um ano e levou na mudança no nome do espaço, antes chamado CitiBrusque. Assim como a proposta anterior, os trabalhos no local devem ser voltados para setores já atuantes do perfil econômico local de Brusque como o têxtil, varejo e a indústria metal mecânica.

O coworking ficará em uma espaço da Felog, anexa à Fip. Serão 400 metros quadrados, com três salas de reunião e mini auditórios. Por enquanto projetos de cidades de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul já foram recebidos no local.


Desenvolvimento regional

Segundo o coordenador do Núcleo, Vanderlei Albino a medida é uma forma de estimular a diversificação econômica local e cria novas perspectivas para as empresas. Ele destaca a participação da tecnologia no desenvolvimento de cidades, como Florianópolis, onde o setor está entre um dos principais movimentadores econômicos, como o turismo.


A busca por diversificação também é uma forma de ampliar o desenvolvimento tecnológico na região. “Blumenau sempre se destacou na produção tecnológica, mas o restante da região ficava um pouco às  margens desta estrutura”.


Segundo ele, este foco regional também tem recebido apoio de empresas de Itajaí, Camboriú e São João Batista. “A ideia é fazer daqui um polo e que possa trazer benefícios para toda a região”


Momento diferente

O diretor financeiro da incubadora, Alecir Marcos da Silva, acredita que o momento e a forma de atuação são diferentes em comparação proposta de 2014. Para ele, na época, a dependência de ações do poder público o que acabou dificultando o andamento dos trabalhos.


Ele destaca a necessidade de maior velocidade para tomadas de decisão no setor. Em Santa Catarina, estima haver cerca de 18 incubadoras do tipo, mas boa parte delas, afetadas pela mesma dificuldade.


Silva afirma haver a necessidade de um centro do tipo na cidade, como forma de estimular a economia local. Exemplifica com a necessidade de reter e encontrar mão de obra especializada para alguns setores vinculados à tecnologia. “Com estas empresas sendo incubadas aqui, a tendência é que criem este vínculo e prestem serviços na cidade e região”.

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