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Internacional

Em Brusque, encontro instrui empresas para o comércio internacional

Inscrições são gratuitas. Evento será realizado no dia 18 de julho, das 18h às 21h, no SENAI. Iniciativa visa empresas e indústria de pequeno e médio porte

Publicado em 10/07/2019 às 01:42

(Foto: Divulgação )

Indústrias de pequeno e médio portes de Brusque e região que desejam ampliar as exportações ou ingressar no mercado internacional têm a oportunidade de conhecer os caminhos e debater os desafios na área durante encontro gratuito, no dia 18 de julho, das 18h às 21h, no SENAI. O encontro, promovido pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), é voltado à alta direção das companhias e a profissionais do comércio exterior, e terá a participação da presidente da câmara setorial da entidade, Maria Teresa Bustamante.

Além disso, as indústrias participantes vão realizar um diagnóstico em que avaliam o grau de maturidade em que se encontram em relação à internacionalização. A partir daí, será possível estabelecer um plano de ação para apoiar a implementação de estratégias na área.

O evento, com edição também em São José no dia 16 de julho, vai proporcionar a troca de experiências sobre o tema, discutir os desafios enfrentados pelos empresários, além de apresentar detalhes do programa da FIESC para apoiar a indústria na implementação do seu plano de internacionalização a partir do resultado do diagnóstico que avalia o nível de maturidade. 

A iniciativa integra o Programa de Internacionalização, lançado pela FIESC em dezembro de 2018, com o objetivo de tornar as indústrias mais competitivas. O programa tem como foco preparar as empresas para as diversas possibilidades que o mercado internacional oferece, seja exportação, importação ou alianças para fazer frente aos concorrentes internacionais presentes no Brasil e no exterior, considerando ainda desafios, como os trazidos pelo novo acordo do Mercosul com a União Europeia. 

“Nossa região conta com várias empresas que tem este potencial de internacionalização e tem dúvidas de como fazê-lo, por isso este evento será muito importante para esclarecer dúvidas e impulsionar a comercialização dos produtos regionais no exterior”, destacou o vice-presidente regional da FIESC no Vale do Itajaí Mirim, Ingo Fischer. 

Atualmente, 2,5 mil empresas catarinenses exportam, sendo que 1,4 mil delas são micro e pequenas. Estas, entretanto, respondem por apenas 2,5% do total (dados de 2018).  

Outras informações pelo telefone (47) 3251-8720.  

Mitos e Verdades sobre Internacionalização 

MITO: O comércio exterior é extremamente burocrático. 

VERDADE: Poderia ser menos, mas como participante da Organização Mundial do Comércio (OMC) o Brasil é signatário de acordo de facilitação de comércio internacional, tendo investido nos últimos anos na redução de burocracia e uso de ferramentas on-line. Há um portal único (Portal Siscomex) que simplifica a obtenção de autorizações, certificações, licenças e acesso às normas. 

MITO: A habilitação no Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros (Radar) chama a atenção da Receita Federal, que aumenta a fiscalização na empresa. 

VERDADE: O Radar é uma espécie de biografia fiscal da empresa. O simples ato de entrar com o CNPJ e aparecerem pendências (impostos devidos, por exemplo) faz o acesso ser bloqueado. Já a conclusão da habilitação não gera fiscalização, pois o propósito não é este. Auditorias da Receita são processos distintos da habilitação para o comércio exterior. 

MITO: Participar de feiras ou missões é perda de tempo e dinheiro porque só se faz turismo.

VERDADE: É claro que depende do organizador. A FIESC realiza dezenas de missões por ano com programação detalhada, acompanhada por especialistas, que incluem visitas técnicas a fabricantes, portos e aeroportos, encontros com empresários e autoridades, conhecimento da legislação e outras atividades, além da participação das feiras em si, que é o objetivo central. 

MITO: Achar que já é o melhor em seu mercado e que não precisa se internacionalizar. 

VERDADE: Quando se sai do país é comum descobrir concorrentes que fazem melhor, pois hoje em dia a velocidade das informações é maior do que a capacidade de acompanhá-las. Fechar-se para o mundo pode resultar em graves dissabores logo à frente.

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