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ECONOMIA

Estudo aponta Brusque como segunda maior em consumo de vestuário na região

Numa perspectiva a nível estadual, cidade se posiciona como a 11ª em consumo de vestuário em Santa Catarina

Publicado em 02/12/2020 às 06:17

Brusque é a segunda maior cidade em consumo potencial de vestuário na microrregião de Blumenau. Numa perspectiva a nível estadual, a cidade se posiciona como a 11ª em consumo de vestuário em Santa Catarina. Segundo o mapeamento realizado pelo IEMI Inteligência de Mercado, desde 2015 a cidade vem mantendo sua participação em 0,1% no consumo nacional, o que a posicionou na 145ª colocação no ranking das maiores cidades consumidoras de vestuário do Brasil, com um valor estimado de R$ 234 milhões no último ano e um crescimento nominal de 118,2% nos últimos cinco anos.

A microrregião de Blumenau possui um nível elevado de consumo per capita para bens de consumo em geral, tendo registrado uma média de R$ 27.375 por ano, em 2019. Este valor é 23,3% maior que a média de consumo nacional. Se tratando apenas de vestuário, nesse mesmo ano, a região consumiu R$ 1,4 bilhão, sendo que as classes B e C responderam por 89,6% desse consumo. A cidade de Brusque possui uma representatividade de 16,3% no consumo total de vestuário da microrregião de Blumenau. As demais cidades de destaque no consumo de vestuário dentro dessa microrregião são: Blumenau, com R$ 688 milhões, e Gaspar, com R$ 116 milhões, em 2019.

No Brasil, o consumo de vestuário em geral alcançou o valor de R$ 231 bilhões, em 2019, a preços de varejo, com um gasto médio por domicílio de R$ 3.307 por ano.

Vendas no varejo

O estado de Santa Catarina é o sexto em número de pontos de venda especializados em vestuário no Brasil, com mais de 8 mil pontos de vendas, o que corresponde a 25,1% do total nacional. A microrregião de Blumenau contou com 989 pontos de vendas especializados no segmento, em 2019, o que representa 11,6% do total do estado.

No âmbito desta microrregião, com base no levantamento realizado pelo IEMI, a cidade de Brusque possui a segunda maior concentração de pontos de venda de vestuário da região, com 321 lojas especializadas nesse segmento, ou seja, 32,5% da região. Blumenau e Indaial são duas outras cidades que possuem as maiores contrações de pontos de venda de vestuário, contando com 363 e 71 lojas, respectivamente.

No Brasil há cerca de 144 mil pontos de venda especializados no segmento, onde foram comercializados mais de 6,2 bilhões de peças de vestuário, gerando uma receita total estimada em R$ 231,3 bilhões em 2019.

Assim como a maior parte dos setores, o de vestuário sofreu com os impactos da crise causada pelo COVID-19. O varejo de vestuário vem apresentando uma recuperação gradual e, em agosto de 2020, conseguiu atingir resultados próximos ao dos anos anteriores. Os dados preliminares para 2020 apontam para uma queda de 19,8% no volume de peças comercializadas e um recuo de 19,5% nas receitas (nominais).  

Dados de produção

Santa Catarina é o segundo maior estado produtor de vestuário do Brasil. Em 2019 o estado sediou 3,6 mil confecções, o que representa 17,1% do total nacional, além de empregar 189 mil funcionários nesse setor e ser responsável pela produção de 950 milhões de peças. Na microrregião de Blumenau se encontram 1,4 mil confecções de vestuário em geral, o que representa 39,3% das unidades totais do estado.

Detalhando as cidades que compõem a microrregião, observa-se que a cidade de Brusque se destaca pela segunda maior concentração de unidades produtoras, com 240 confecções e 5,2 mil empregos diretos. Já a cidade de Blumenau, a maior em número de empresas, concentrou 320 unidades produtoras e 9,7 mil empregos diretos.

Em sua totalidade, o Brasil contou com 23 mil unidades produtoras, que empregaram 1,2 milhão funcionários. Em 2019 foram produzidas 5,9 bilhões de peças de vestuário, que gerou uma receita nominal de R$ 152 bilhões, um crescimento de 4,9% em comparação a 2018. Assim como o varejo, para 2020 estima-se uma queda de 21,6% no volume de peças produzidas, enquanto em valores a queda na receita da indústria de vestuário pode chegar a 20,8%, frente aos resultados de 2019.

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