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Lojas Havan vendem arroz e feijão para reabrir como serviço essencial

Informação foi trazida pela Folha de São Paulo na noite de ontem (19); rede de lojas luta na justiça para reabrir 16 lojas que ainda estão fechadas

Publicado em 19/05/2020 às 21:21
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(Foto: Marcelo Toledo/Folhapress)

A Havan encontrou uma maneira no mínimo inusitada para manter-se aberta e ser considerada serviço essencial. A loja de departamentos passou a vender alimentos como arroz, feijão, macarrão e óleo, alimentos da cesta básica. A informação foi trazida pela Folha de São Paulo na noite da última terça-feira (19). 

De acordo com a reportagem da Folha, que apurou informações com funcionários da Havan, o estoque desses alimentos é baixo. Em Ribeirão Preto (SP), havia nas prateleiras, nesta segunda-feira (18), 20 pacotes de feijão, 18 de arroz, 12 garrafas de óleo, 21 de milho verde, 17 de ervilha, 12 de molho de tomate e cinco de salsicha.

A Folha também informou que itens como detergente e papel higiênico estavam à disposição dos clientes e que todos esses produtos não estão disponíveis para venda no site da loja.

A rede de lojas possui 143 unidades em todo país, mas apenas 16 estão fechadas. A maioria dessas lojas estão em Santa Catarina e no Paraná. As que estão com as portas fechadas estão em São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Pará e Acre.

Em pelo menos duas cidades do interior de São Paulo, Araçatuba e Lorena, a Havan conseguiu reabrir as portas através de uma liminar na justiça a despeito dos decretos que determinaram o fechamento do comércio.

Essas decisões judiciais foram tomadas sob o argumento que a rede de lojas poderia ser considerada um hipermercado, ou seja, atividade essencial. Em Rio Branco (AC) e Vitória da Conquista (BA) esses pedidos de reabertura foram rejeitados. Nessas cidades, unidades foram fechadas por Vigilância Sanitária e Prefeitura, respectivamente, após denúncias de que estavam abertas normalmente. Na cidade baiana, por exemplo, a Havan chegou a ignorar um decreto municipal e reabriu na última quarta-feira (13).

Funcionários da rede de lojas brusquense se mobilizam através de protestos solicitando o retorno normal das atividades. Há registros desses protestos em Petrolina (PE), Vitória da Conquista (BA), Marília, Botucatu e Franca (SP).

Ainda de acordo com a Folha, o jornal contatou o departamento jurídico da Havan para realizar questionamentos, mas recebeu a resposta de que a empresa não iria se manifestar.


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