Durante os últimos preparativos para começar o curso de Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Bruno Beber, 17 anos, aproveitou para rever o Colégio Cônsul Carlos Renaux, onde estudou desde os 12 anos. Ele foi um dos egressos e alunos aprovados nas seletivas para universidades de Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais, em 2019.
Ao todo, o jovem conseguiu três aprovações. Feito repetido por Latoya Lang Marques, também ex-estudante do Colégio Cônsul. No caso dela, as instituições buscadas para o curso de História foram a Universidade Regional de Blumenau (FURB), Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e a UFSC.
Além da universidade escolhida, Beber teve sucesso no vestibular da Udesc e, com a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) conseguiu a aprovação da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Em todas as tentativas optou pelo mesmo curso.
Durante o processo de escolha, o egresso chegou a cogitar áreas ligadas à Engenheira, por influência do pai. A decisão só veio com a participação de uma visita na feira de cursos da FURB. Nela, Beber pode conhecer mais sobre a rotina da profissão e detalhes do curso que começa inicia já neste primeiro semestre.
Para ele, o contexto criado dentro no colégio foi o mais importante na sua formação. Questionado sobre qual fator destacaria na sua preparação, ele destaca o meio em que esteve inserido. “O ambiente escolar aqui do Cônsul. Sempre que converso com pessoas de outros colégios ou professores, elogiam bastante o Cônsul. O ambiente é de estudo. Sempre tem espaço para brincadeiras, o que acho essencial, mas os professores elogiam essa parte, os alunos são focados e isso é resultado do trabalho do colégio, é um conjunto todo.”
Cronometrado
Em uma visita para rever alguns dos professores que ajudaram na trajetória estudantil, Beber, se disse contente por poder voltar ao Colégio Cônsul. O jovem afirma gostar de acompanhar o desenvolvimento do colégio e destaca a disciplina interna e a busca por aprimoramento.
De acordo com ele, a filosofia de estudos adotada no colégio foi para a preparação para as provas do vestibular. Todas as disciplinas abordadas em sala de aula eram repassadas durante as atividades de casa. A prática ajudou a reduzir a insegurança com disciplinas que ele não dominava tanto quanto a matemática.
Segundo ele, foi no Ensino Médio que a carga de estudos se intensificou e chegava a cronometrar o tempo de estudo no início do semestre. A prática, afirma, garantia que conseguisse repassar todas as disciplinas, além de conseguir ter um tempo de descanso confortável. Outro ponto destacado por ele eram as dicas de estudo dos professores, assim como a possibilidade de fazer provas de vestibulares anteriores.
Com o aumento das atividades escolares e da demanda, passou a valorizar a recuperação após as horas de revisão do material. “Foi um período de adaptação. No início do ano era bem regrado e tinha bastante coisa para fazer”, lembra.
