Portal da Cidade Brusque

Orgulho

Equipe de robótica do Sesi/Senai embarca hoje (10) para competição internacional

A equipe vai disputar a FLL Mountain State Invitational, em West Virginia, EUA. As viagens espaciais são o tema desta temporada do torneio

Publicado em 10/07/2019 às 04:59

(Foto: Divulgação)

Os estudantes da equipe de robótica do SESI/SENAI de Brusque iniciam, nesta quarta-feira, 10, mais uma viagem rumo aos Estados Unidos para mais uma etapa do Campeonato Mundial de Robótica (First Championship). A equipe vai disputar neste fim de semana, de 12 a 14, a FLL Mountain State Invitational, em West Virginia, EUA. Os estudantes sairão do SENAI de Brusque, às 14h. 
Há quatro meses, desde que foram chamados para a competição, após conquistarem o 19º lugar no ranking de desempenho do robô e tornarem-se suplentes no torneio nacional, o foco foram os treinos. Eles trabalharam no aprimoramento do robô e na ampliação da pesquisa e tradução de todo material e apresentações, lém das apresentações que devem ser feitas em inglês. 
As viagens espaciais são o tema desta temporada do torneio. Nada mais emblemático, já que, em 2019, a agência espacial americana celebra os 50 anos da missão Apollo 11, que levou o homem pela primeira vez à lua. As equipes foram desafiadas a criar alternativas que ajudassem no bem-estar de astronautas e em pesquisas espaciais. 
Desde 2006 o SESI investe na inserção da robótica educacional nas salas de aula. Atualmente, todas as 505 escolas da rede contam com o programa no currículo. Até o ano passado, o SESI realizava anualmente apenas o Torneio de Robótica FIRST LEGO League, criado em 1998 pela FIRST, uma organização não governamental, em parceria com o Grupo LEGO. O SESI é a instituição responsável pela organização do torneio (etapas regionais e nacional) no Brasil desde 2013.  
O PROJETO 
Após várias pesquisas, os estudantes da Tecnorob descobriram que um dos problemas mais comuns encontrados na vida espacial é a insuficiência de vitamina D nos astronautas. Isso acontece principalmente pela falta da exposição dos mesmos aos raios ultravioletas do tipo B, transmitidos pelos raios solares. O causador da falta da exposição é o vidro, que serve como uma barreira para a absorção dos raios. 
“Pensando na importância dessa vitamina, nas mais de 42 doenças que a insuficiência da mesma causa, como osteoporose, câncer, depressão, demência e muitas outras e na ineficácia das pílulas, que mesmo os astronautas ingerindo duas diariamente, voltavam a Terra com cerca de 30% a menos nos seus níveis de vitamina D, criamos a Sunshine.”, explica o técnico da equipe. 
A Sunshine é uma lâmpada que emite raios ultravioletas do tipo B e estimula o corpo a sintetizar a vitamina D. A lâmpada será colocada em locais como estações de trabalho e banheiros, onde astronautas passam maior parte do dia. Conforme contato que os estudantes tiveram o gerente do centro de bioquímica nutricional da NASA, Scott Smith, a preocupação é assegurar que os índices de vitamina D não passem do necessário, evitando assim uma hipervitaminose. 
Para resolver esse problema, os estudantes tiveram a ideia de criar um sensor de radiofrequência e pulseiras com identificador único para cada astronauta. Assim, quando o astronauta em específico se aproxima da lâmpada, a mesma o identifica e começa a contabilizar o tempo em que ele já ficou exposto. Quando chega no tempo essencial a lâmpada desliga e não liga novamente para o mesmo astronauta naquele dia. O tempo varia entre 20 e 60 minutos dependendo da cor da pele e idade de cada um deles. Após os testes, o projeto apresentou um aumento de 40% nos índices da vitamina D do organismo usando os mesmos trinta minutos diários durante um mês. 
O projeto também foi acompanhado pela doutora Neide da Silva, que trabalha na UFSC. Os estudantes conseguiram uma autorização de um lar de idosos da nossa cidade, para futuramente testarmos o nosso projeto em alguns moradores.

Fonte:

Deixe seu comentário