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Projeto tenta identificar crianças fora da escola ou em evasão escolar

Iniciativa terá ação em conjunta da Secretaria da Educação, Saúde e Assistência Social e conta com apoio do Conselho Tutelar

Publicado em 23/10/2019 às 05:12

(Foto: Divulgação/Reprodução)

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O trabalho em conjunto das Secretarias da Educação, Saúde e Assistência Social, em parceria com o Conselho Tutelar de Brusque, vai identificar casos de crianças em idade escolar, mas que não frequentam a rede municipal de ensino de Brusque.

Conforme a secretária da Educação, Eliani Aparecida Busnardo Buemo, a Busca Ativa Escolar é uma plataforma gratuita para ajudar os municípios a combater a exclusão escolar, desenvolvida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). “Uma ação intersetorial que no caso de Brusque está sendo desenvolvido para fazer valer o direito das nossas crianças e adolescentes em relação a educação”.

Em Brusque, o projeto é denominado de Todos na Escola e envolve diversas secretárias que vão atuar em conjunto com o objetivo de diagnosticar e promover alternativas para inserir as crianças na escola e combater a evasão escolar. Funciona da seguinte forma: o agente de saúde identifica crianças em idade obrigatória, de 4 anos (completados até 31 de março do ano corrente) a 17 anos, que estão fora da escola. Na sequência, ele comunica o enfermeiro da unidade local que passará as informações para o coordenador do projeto na Saúde.

Este, por sua vez, entra num sistema criado pela Secretaria da Educação, onde poderá cadastrar todas as informações dessa criança para que ela possa ir para a escola. Com base nas informações, a Secretaria da Educação ofertará a matrícula e prestará o apoio necessário a essa criança. Como trata-se de um sistema integrado, a Secretaria de Assistência Social e o Conselho Tutelar também conseguem fazer todo o acompanhamento dos casos identificados no município. Qualquer um destes agentes pode inserir informações no sistema e as crianças são acompanhadas a todo o momento. Faltas na escola, necessidade de psicólogo na família, auxilio socioassistencial, casos de vulnerabilidade, visitas recebidas pelo Conselho Tutelar, entre outros, são algumas das possibilidades de casos identificados para que posteriormente medidas sejam adotadas para combater a evasão escolar.

A intenção, conforme explica Eliani, é diagnosticar os problemas para que as famílias e crianças sejam acompanhadas pelos profissionais da Saúde, Educação e Assistência que trabalham em conjunto com o conselho. Estamos unindo forças para que nenhuma criança fique fora da escola”, ressalta.

A formação dos profissionais da Saúde foi realizada nesta última terça-feira (22) na Uniasselvi. Conforme comenta a coordenadora de programas e projetos da Secretaria da Educação, Deise Freitas de Oliveira Pereira, a partir dessa quarta-feira (23) os profissionais já passarão a atuar na coleta de dados. “Vamos trabalhar todos juntos para a eficácia do programa. Não queremos apenas encontrar essas crianças, mas sim que elas permaneçam na escola”, observa.

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