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Shantala: a massagem que une ainda mais mãe e filho

Unimed Brusque promove oficina da técnica de massagem indiana e reúne diversas mamães e seus bebês

Publicado em 27/09/2017 às 07:12

Foto: divulgação

Bracinhos e perninhas agitados, ambiente quentinho e muito amor envolvido. Assim pode ser definido o cenário da Oficina de Shantala promovida pela Unimed Brusque na tarde de terça-feira, 26 de setembro, e que proporcionou um momento de aprendizado e de ainda mais vínculo entre oito mamães e seus bebês, de zero a três meses de vida.

Na oportunidade, as mamães receberam orientações da enfermeira do setor Viver Bem da Unimed Brusque, Fernanda Wisintainer, que além de contar um pouco da história da Shantala, passou todos os passos para aplicar a massagem nos bebês.

Durante pouco mais de uma hora, as mamães puderam fazer a Shantala pela primeira vez em seus bebês, aplicando as orientações da enfermeira Fernanda. “A Shantala oferece o amor, o carinho entre mãe e filho. Deve ser feita em um ambiente calmo, sem casa cheia, com muita tranquilidade. E sempre conversem com o bebê, digam onde estão massageando-os, para eles começarem a identificar o seu próprio corpo. A Oficina de Shantala tem como principal intuito o relaxamento do bebê, o reconhecimento do seu corpo e traz muitos benefícios, como o desenvolvimento da questão psicomotora, a preparação para engatinhar, caminhar. E, além disso, aumenta muito o laço afetivo entre mãe e filho”, comentou.

Além disso, Fernanda falou da importância do bebê ter uma rotina, e da Shantala ser inserida no melhor horário para benefícios do bebê. “A massagem elimina as tensões, bloqueios do bebê, as cólicas, deixa ele mais relaxado, tranquilo e ajuda a ter uma boa noite de sono”, enfatizou.

Após a aula prática, a oficina terminou com o tradicional banho de balde, o ofurô dos pequeninos’.

O aprendizado

Taís Cristovão participou da oficina com o filho de dois meses, Mateus Badá Cristovão dos Santos. Ela, que é professora de Educação Física, viu na Shantala uma oportunidade de adquirir ainda mais aprendizado para cuidar de seu bebê. “Não tinha noção do que era essa massagem e achei muito interessante e importante para o desenvolvimento da criança. É muito bom aprender coisas novas, porque como mãe de primeira viagem, é mais complicado, a gente não tem muito conhecimento. Foi muito legal essa oportunidade que a Unimed Brusque nos proporcionou, de fazer essa oficina”, contou.

A assistente de marketing Elisandra Bottamedi já é mãe de Renan, de 8 anos, e participou da oficina com o mais novo integrante da família: Ramon Henrique, de três meses. Ela conhecia a Shantala pelas informações que obteve na internet, porém, a oficina foi fundamental para aprender as técnicas corretas da massagem. “Gostei bastante, vou fazer em casa para ele ficar mais tranquilo, sofrer menos com as cólicas. Era uma oficina que eu já tinha interesse em fazer, tanto que logo que o Ramon nasceu eu já procurei o site da Unimed Brusque para me inscrever. E foi muito bom”, comentou.

Mais edições

Neste ano, a Unimed Brusque inseriu mais edições da Oficina de Shantala em seu calendário. Segundo Fernanda, o objetivo é dar mais oportunidades para que os clientes Unimed Brusque participem da oficina, dentro da faixa etária, de 0 a 3 meses de vida. A cada dez clientes inscritos, é realizada uma oficina.

A Shantala faz parte de um cronograma que a Unimed Brusque tem dentro do Programa Filhos, e que envolve também a nutrição do bebê de quatro a sete meses. Para se inscrever basta entrar no site da Unimed Brusque www.unimed.coop.br . O site também traz uma apostila sobre a Shantala para as mamães que tiverem interesse em ler sobre o assunto.

Vale lembrar que a Shantala é indicada a partir da cicatrização do cordão umbilical e pode ser realizada até os sete anos de vida.  As contraindicações são não massagear o bebê num estado febril, resfriado, diarreia, vacinação, erupções da pele, sono, fome e estômago cheio.

Saiba Mais

A Shantala é uma massagem milenar indiana, sem registro de quando surgiu exatamente em Kerala no Sul da Índia. Foi descoberta quando o médico francês Frédérick Leboyer, de passagem pela Índia, se deparou com a cena de uma mulher num calçada pública massageando seu bebê. Seu nome era Shantala, ela era paraplégica e estava numa associação de caridade em Pilkhana, Calcutá. O ambiente que Leboyer percorrera até então era completamente hostil, mas a cena da massagem fez com que a beleza e harmonia dos movimentos de Shantala transformassem tudo a sua volta. Leboyer pediu para fotografá-la e filmá-la. Ela, admirada pelo interesse em uma prática tão simples e corriqueira, aceitou. Durante dias ele acompanhou a massagem de Shantala em seu bebê, captando atentamente cada movimento. Leboyer fez o possível para que as fotografias exprimissem a profundidade e o amor envolvidos. Em homenagem a essa mãe, o nome da técnica de massagem em bebês chama-se Shantala. Na índia, essa prática não tem um nome específico, pois trata-se de uma atividade que faz parte da rotina de cuidados com o bebê. Graças à “descoberta” de Leboyer, e ao seu livro: SHANTALA, massagem para bebês: uma arte tradicional, Shantala vem sendo cada vez mais popular em todo o mundo e cresce a cada dia o número de pesquisas científicas que objetivam comprovar seus benefícios.

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