Portal da Cidade Brusque

CATARINENSE 2020

Brusque volta a perder para a Chapecoense e sonho do bi é adiado

Em tarde de mais transpiração do que inspiração, Quadricolor não consegue reverter desvantagem e equipe do Oeste fica com o hepta do Campeonato Catarinense

Publicado em 13/09/2020 às 05:49
Atualizado em

(Foto: Lucas Gabriel Cardoso - Brusque FC)

Quase 28 anos depois, o Augusto Bauer voltou a receber uma decisão de Campeonato Catarinense. Mas diferente daquele 13 de dezembro de 1992, o troféu não ficou em Brusque. Pelo contrário, foi para a outra ponta do estado, o Oeste catarinense. O Bruscão não conseguiu reverter a desvantagem da ida e voltou a ser derrotado pelo Verdão, desta vez por 1 a 0. O gol da partida foi marcado por Anselmo Ramon, aos 24 da segunda etapa.

Como era de se esperar, o jogo iniciou a todo vapor. Antes mesmo do primeiro minuto, o Brusque chegou bem pela direita em cruzamento de Edílson, que João Ricardo tirou de soco. A Chapecoense respondeu com chute de Willian Oliveira, que foi parar no meio do gol, para a defesa tranquila de Zé Carlos.

Aos 3, após cruzamento pela esquerda de ataque do Brusque, Johnny ajeitou de cabeça e Thiago Alagoano mandou para fora. Foi a primeira chance de real perigo do Bruscão na partida.

O Brusque apostava nas forças das suas laterais, explorando os cruzamentos na área com Airton e Edilson. Precisando do resultado, o Brusque é quem dominava as ações, com mais volume de jogo, empurrando a Chapecoense para seu campo de defesa. A Chapecoense, entretanto, tentava se aproveitar dos passes errados do Quadricolor para escapar com velocidade e perigo nos contra ataques.

Aos 18, a Chape chegou bem. Anselmo Ramon encontrou Paulinho Moccelin no meio da defensiva Quadricolor, o meio campo chutou e obrigou Zé Carlos a praticar boa defesa.

Aos 20, após bola rebatida pela zaga da Chape, Zé Mateus arriscou da entrada da área, mas a bola desviou e saiu pela linha de fundo. O Brusque seguia abusando dos chuveirinhos, mas esbarrava na eficiente zaga da Chape. Aos 303, Fabinho tentou algo diferente. O camisa 11 puxou para o meio e arriscou o arremate, mas a bola saiu pela linha de fundo.

Aos 40, o Brusque quase se complicou. Everton Alemão errou o passe e entregou a bola de presente para Paulinho Moccelin, que chutou fraco, mas Zé Carlos se atrapalhou e mandou para escanteio.

Com um forte calor e com o Brusque continuando no domínio das ações, a partida foi para o intervalo sem gols. O Quadricolor seguia apostando, sem êxito, nas bolas alçadas da área. A zaga da Chapecoense, formada por Luiz Otávio, de 1,95m, e Joílson, de 1,89m, não tinha problema em tirar as bolas pelo alto. O goleiro João Ricardo, por exemplo, foi pouco exigido.

Segunda etapa

A primeira chance de perigo no segundo tempo foi da Chapecoense. Foi também a melhor chance do jogo até então. Aos 2 minutos, Paulinho Moccelin recebeu uma bola açucarada de Anselmo Ramon e sozinho mandou para longe do gol. A Chape iniciava a segunda etapa melhor no jogo.

Com muito mais transpiração do que inspiração, o Brusque tentava golpear a Chapecoense, mas esbarrava numa marcação muito disciplinada e de bastante imposição física. O técnico Jersinho apostou na entrada de Dandan na vaga de Fabinho, o que trouxe um novo gás para o Quadricolor, com o camisa 19 chegando mais na linha de fundo. Em uma dessas jogadas, a bola sobrou para Rodolfo Potiguar arriscar da entrada da área em uma jogada de perigo.

Aos 20, na cobrança de escanteio de Matheus Ribeiro, Aylon desviou na primeira trave e Zé Carloss salvou o Brusque com uma grande defesa. Dois minutos depois, o Brusque quase abriu o placar com Rodolfo Potiguar de cabeça, mas no contra ataque, Paulinho Moccelin encontrou Anselmo Ramon sozinho para estufar as redes do Brusque e deixar o sonho do bi catarinense ainda mais distante.

Aos 28, Thiago Alagoano cobrou falta, mas a bola passou ao lado do gol defendido por João Ricardo. O Brusque sentia o resultado, e o nervosismo era claro. Tanto que aos 35, Gustavo Henrique recebeu cartão vermelho após reclamações acintosas no banco de reserva.  

Aos 38, o Brusque esteve perto de empatar. Aylon tentou sair jogando, o jogador do Brusque foi para a dividida e a bola foi muito forte em direção ao gol. João Ricardo, adiantado, se recuperou e evitou o empate do Quadricolor. 
O Brusque tentou lutar até o final, mas não conseguiu o empate e o título fica com a Chapecoense, hepta campeã do Campeonato Catarinense. 

Copa do Brasil na quarta

As atenções do Brusque agora se voltam para a Copa do Brasil. Na quarta (16), o clube enfrenta o Ceará pelo duelo de ida da quarta fase da competição. A partida ocorrerá às 21h30 e terá transmissão do canal pago SporTV e também do Premiere.

Campeonato Catarinense – Final

Brusque: Zé Carlos, Edilson (João Carlos), Ianson, Everton Alemão e Airton; Rodolfo Potiguar (Ronan), Zé Mateus e Thiago Alagoano; Alex Sandro (Emerson Martins), Fabinho (Dandan) e Johnny (Baianinho). Técnico: Jerson Testoni

Chapecoense: João Ricardo, Ezequiel, Joilson, Luiz Otávio e Alan Ruschel, Willian, Anderson Leite (Foguinho) e Denner (Aylon); Paulinho Moccelin (Vini Locatelli), Matheus Ribeiro (Ronei) e Anselmo Ramon (Derlan). Técnico: Umberto Louzer

Gol: Anselmo Ramon (Chapecoense), aos 24 do segundo tempo. 


Fonte:

Deixe seu comentário