Portal da Cidade Brusque

BRUSCÃO

"Jamais usarei o Brusque para qualquer tipo de política", afirma Danilo Rezini

Em coletiva, presidente diz que diretoria não abandonou o clube em nenhum momento e garante boa relação com a Havan pós-eleições

Publicado em 26/11/2020 às 23:37
Atualizado em

(Foto: Celio Bruns Jr/Portal da Cidade Brusque)

Na tarde da última quinta-feira (26), membros da diretoria do Brusque Futebol Clube organizaram uma coletiva de imprensa para discutir a atual situação do clube. A conversa com a imprensa durou quase duas horas.

O presidente Danilo Rezini abriu a coletiva com falas enérgicas, criticando a atuação de órgãos de imprensa e torcedores que segundo ele atribuem a queda de rendimento do time ao fato dele ter sido candidato à vice prefeito e aos que dizem que ele usa o clube para se promover politicamente. “Nunca, jamais, usarei qualquer tipo de entidade na qual eu passei para qualquer tipo de política ou politicagem. Saíram comentários maldosos da imprensa brusquense que os diretores do Brusque estavam fazendo política e se aproveitando do clube. Eu posso dizer em alto e bom som. Jamais nós iríamos nos aproveitar do Brusque Futebol Clube para buscar qualquer conquista fora da área esportiva”, disse, argumentando que não usou o clube, e sim a gestão como presidente do Bruscão.

Rezini se defendeu dizendo que o que fez, na verdade, foi ter mostrado sua gestão a frente do clube, como todos os outros candidatos fazem em suas profissões. “Eu demonstrei durante toda a campanha aquilo que eu sou, aquilo que eu fiz e que poderia fazer. Já fiz várias campanhas e só nessa recebi comentários maldosos. Será que eu estava do lado que certa imprensa não queria que eu estivesse? Será que queriam que eu tivesse do lado de quem eles estavam apoiando?”

O presidente disse também que foram realizadas charges, a quais chamou de “pejorativas” e afirmou que pessoas disseram que a diretoria havia “abandonado o clube”, acusação que ele nega. “Outra bobagem. Nossos departamentos estão trabalhando diariamente em função do Brusque. Eu pedi licença, o vice presidente assumiu e trabalhou incansavelmente. Jamais iremos abandonar o Brusque por qualquer coisa que seja, se já não abandonamos por causa da nossa profissão, nossa família. O dia que não pudermos mais tocar o Brusque, tiremos a dignidade de passar o chapéu para outro grupo dar continuidade”, reforçou.

Relação com a Havan pós-eleições

Questionado sobre se seu envolvimento com uma chapa adversária da apoiada pelo empresário Luciano Hang poderia afetar as relações entre a Havan e o Brusque, Rezini foi claro: “Na questão do Brusque, não vai haver, absolutamente, nenhum tipo de restrição. Temos patrocinadores que estão conosco há 12 anos. Tenho um relacionamento, com os patrocinadores, mais de amizade do que relação clube-empresa, empresa-clube. Mas nos últimos anos, o Brusque foi crescendo, esta gestão foi trazendo resultados altamente positivos, e hoje a empresa que patrocina o Brusque não faz mais pela amizade. Está patrocinando, investindo no marketing da empresa”, rechaçando qualquer possibilidade de rompimento com a Havan, a qual disse ainda que “se confunde” com o Brusque no futebol nacional.

Para Rezini, Hang “jamais, pelo presidente do Brusque ter tomado uma posição política, tomará qualquer atitude para prejudicar ou dificultar a vida do Brusque Futebol Clube.”

O presidente do clube revelou ainda que teve um breve encontro com o empresário e não houve nenhum tipo de sinalização contrária à sua participação na chapa com Ciro Roza. “O objetivo dele era tirar o PT. Senti que não havia nenhuma restrição. Não houve nada de inimigo político. O Luciano tomou uma posição quando abriu o voto. Não haverá nenhum tipo de sequela ou retaliação. Isto é o que esperamos.”


Fonte:

Deixe seu comentário