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COPA DO BRASIL

Natural de Brusque, torcedor do Xavante vive expectativa por duelo com o Bruscão

Família de Samuel Holz é de Pelotas, mas ele viveu em Brusque a maior parte de sua vida

Publicado em 11/03/2020 às 06:38
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(Foto: Arquivo pessoal)

O confronto entre Brusque e Brasil de Pelotas tem um sabor especial para um torcedor do Xavante. De família pelotense, mas nascido em Brusque, Samuel Holz passou a maior parte da sua vida no berço da fiação catarinense, mas optou por voltar a terra dos pais em 2012.

Em 1988, o pai e o tio de Samuel decidiram abrir uma empresa de confecção de roupas em Brusque. Foi aí que os Holz migraram para a cidade. O empreendimento ainda existe, mas atualmente não está mais vinculado ao patriarca da família. Em 2010, ele decidiu mudar de ramo e abriu um restaurante na terra natal.

Em Brusque, Samuel morava próximo ao Clube Esportivo Paysandu, na rua Pedro Werner. Ele inclusive treinou e disputou campeonatos nas categorias de base do alviverde por 10 anos, como goleiro. Apesar de ter criado fortes vínculos com Brusque, optou por acompanhar os pais e retornar a Pelotas em 2012, pois a saudade da família foi mais forte.

Xavante desde guri

Torcedor fanático do Xavante, ele diz que a relação com o clube já vem da infância. “O carinho pelo Brasil surgiu quando meu padrinho que sempre foi torcedor assíduo do clube, me presenteou com uma camisa, quando eu ainda era criança. Desde então, comecei a simpatizar com o clube, porém somente acompanhava os resultados finais dos jogos pela internet”, explica.


Samuel ao centro, de vermelho, segurando a bandeira do Brasil de Pelotas. Foto: Arquivo pessoal

Samuel pôde começar a frequentar o estádio Bento Freitas quando mudou-se para Pelotas, em 2012. Aquela paixão distante finalmente havia se materializado. “Foi impossível pisar no estádio e não me arrepiar com a força da torcida do Brasil, é algo surreal. Não é a toa que o clube é conhecido como uma torcida que tem um clube e não o oposto. Desde então, me tornei sócio e frequento todos os jogos do Xavante. Tive a honra de presenciar o crescimento do clube nos últimos anos. Desde a segunda divisão gaúcha até o acesso para a série B do Campeonato Brasileiro”, orgulha-se.

Xavante é favorito?

Ele diz que o começo de temporada do rubro negro foi abaixo do esperado devido as muitas alterações realizadas no elenco em relação a 2019. A pré-temporada curta também é apontada por Samuel como um fator que atrapalhou o início do clube neste ano. “Agora o time já está em ascensão, evoluindo a cada jogo que passa. Embora o Brusque esteja em uma ótima fase acredito que o Brasil seja favorito pelo peso de sua camisa, e principalmente pela força da maior e mais fiel torcida Xavante. Torcida essa que historicamente já empurrou o time a ponto de desbancar times como o do Flamengo de Zico e companhia”, aponta.


À direita, ao lado dos irmãos Isaac e Elias em jogo do Xavante. Foto: Arquivo pessoal

Época de Brusque

Quando vivia em Brusque, o torcedor do Xavante chegou a atuar na base do Quadricolor e por vezes acompanhava o desempenho da equipe nos campeonatos. Ele se anima ao ver a mudança de patamar do Bruscão nos últimos anos. “Ver o Brusque tendo o mesmo crescimento que o Brasil de Pelotas teve há alguns anos atrás é muito gratificante, e torço para que o clube consiga o acesso para a Série B do Brasileiro nesse ano. Com certeza existe um carinho grande, embora o meu time de coração da cidade seja o Paysandu onde cresci e joguei, e por isso tem um espaço muito especial no meu coração”.

Ter o Brusque em Pelotas é algo que marcará a vida de Samuel, afinal será o encontro de dois mundos em que viveu e criou raízes. “Para mim é um jogo histórico. Já brincava com os meus amigos que estava só no aguardo do Brusque subir para a Série B para que esse jogo ocorresse. Mas nem foi preciso, pois a Copa do Brasil nos presenteou com esse confronto. Será um dia para ficar guardado na memória”, finaliza.


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