O caso do homem vítima de uma tentativa de latrocínio e suposto estupro, quando há o roubo após um homicídio, segue sendo investigado pela Polícia Civil de Brusque. Nesta quarta-feira (26), o delegado responsável pelo processo, Alex Bonfim Reis, detalhou o avanço dos trabalhos desde a ocorrência, no dia 19.
A investigação já contou com a reconstituição do caso e a análise dos celulares de autor e vítima. Segundo o delegado, durante o processo, o suspeito detido por tentativa de latrocínio e estupro negava a violência sexual. Na avaliação das conversas foi constatado que ambos mantiveram contato marcando o encontro.
“Apenas a análise das informações obtidas dos aparelhos celulares, por si só não bastam para que nós possamos entender se houve ou não relação sexual e, caso ela tenha ocorrido se foi consensual ou não, mas nos dão um norte já de que o encontro entre eles foi previamente programado e tinha uma finalidade sexual”, resumiu.
O trabalho segue para detalhar mais o que levou ao desfecho do ataque. Segundo o delegado, mesmo não constatado, o homem deve responder pela tentativa de latrocínio, crime confessado por ele e detalhado durante a reconstituição. A vítima teve um corte na garganta e alega ter sido jogada no rio. Ele segue internada no Hospital Azambuja.
Casos de latrocínio, pena de até 30 anos. No caso que o óbito não é constatado, a pena cai para até dois terços deste total.