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Criciúma vive madrugada de terror

Assaltantes fortemente armados invadem banco, fazem diversos reféns e bloqueiam limites do município

Publicado em 01/12/2020 às 02:25
Atualizado em

(Foto: Reprodução)

Assaltantes fortemente armados invadiram duas agências do Banco do Brasil, no centro de Criciúma. O crime se iniciou por volta da meia-noite desta terça-feira, 1/12. O grupo paramilitar fez diversas pessoas como reféns em pontos da cidade, além de bloquear os limites do município. Um túnel de acesso foi incendiado em Tubarão na tentativa de complicar a ação policial. Um vigilante e um policial foram baleados.

O militar atingido pelos tiros, identificado como Jeferson Luiz Esmeraldino, de 32 anos, ficou gravemente ferido e está internado na UTI do Hospital Unimed. Segundo o subcomandante da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel PM Marcelo Pontes, o estado de saúde da vítima é gravíssimo. Ele informou ainda que Esmeraldino perdeu muito sangue.

Várias imagens circulam pelas redes sociais e o assunto estava em alta no Twitter durante a madrugada e na manhã desta terça-feira. As cenas mostram reféns, tiroteios e explosões. Em maio, uma quadrilha organizada com as mesmas características aterrorizou a cidade de Ourinhos (SP) ao assaltar um banco da cidade paulista.

O governador de SC, Carlos Moisés (PSL), fez um pronunciamento nesta manhã e também se manifestou pelo Twitter. "Forças de segurança de Santa Catarina seguem todas mobilizadas para a identificação e captura dos criminosos envolvidos no assalto aqui em Criciúma. Estamos com apoio das polícias de outros estados e de órgãos federais", escreveu o governador na rede social.

O assunto repercutiu até mesmo no exterior. O jornal The New York Times, um dos maiores do mundo, publicou a notícia sobre o assalto logo após o ocorrido, por volta das 3h30. O crime é considerado o maior já registrado em Santa Catarina. Leia: The New York Times repercute mega assalto em Criciúma.

Nesta manhã, veículos semelhantes aos utilizados pelo grupo paramilitar foram localizados em um milharal na cidade de Nova Veneza, município vizinho. Os carros utilizados para a fuga eram de luxo e não possuíam emplacamento.

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