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Alteração em cargos gera debates na Câmara de Vereadores

Discussões para a substituição de dois cargos comissionados chegaram a receber pedido de vistas, mas foi negado

Publicado em 19/03/2019 às 06:32
Atualizado em

(Foto: Divulgação/Reprodução)

A maior parte da sessão da Câmara de Vereadores desta terça-feira (19), girou em torno dos debates da proposta de exclusão e criação de cargos para o Legislativo. Foram oito votos favoráveis e cinco contrários. O projeto foi elaborado pela mesa diretora e recebeu críticas por parte dos parlamentares por falta de tempo para discussão e vencimentos dos funcionários.


Pela proposta, os cargos de assessor de imprensa e de chefe de manutenção foram excluídas. Em contrapartida, o projeto criou as funções gratificadas de chefe de gabinete para a presidência e assessor legislativo de apoio tecnológico.


O presidente do Legislativo, José Zancanaro, fez questão de se pronunciar sobre a proposta e alegou a necessidade de atualizar as funções considerada desnecessárias o Legislativo. “É no sentido de adequar os serviços da Câmara de Vereadores, por achar que não precisa mais da função de Assessor de Imprensa”, destacou.


Segundo ele, ambas as funções atendem carências da Câmara. O presidente ressaltou a limitação de pessoal técnico para administrar os equipamentos do Legislativo, além de uma pessoa para auxiliar na rotina da presidência.


Como foi confirmado na votação, as alegações não convenceram todos os parlamentares. Claudemir Duarte, o Tuta, indicou a possibilidade de se aproveitar algum servidor já existente para as funções técnicas e criticou a criação de assessor da presidência: “Se estamos em uma época que se fala de economizar, fazer isso e aquilo, acho que não é o momento. Tem que ser melhor estruturado e trabalhado com a população”.


Paulo Sestrem criticou a possibilidade de gastos geradas com as mudanças. Considerando as gratificações atribuídas às funções o vencimento de R$ 4,3 mil poderia chegar a pouco mais de R$ 6 mil. Hoje, os cargos custam cerca de R$ 2,6 cada. Marcos Deichmann, também se demonstrou contrário às medidas. “Os cargos estão vagos e o andamento da casa está normal, a todo vapor”, pontuou.


Vereadores como Ana Helena Boos e Sebastião Lima alegaram que a proposta precisava ser melhor debatida entre os vereadores. Lima chegou a pedir vistas para que o projeto voltasse para as comissões internas, mas teve a solicitação negada.


Antes da definição, Alessandro Simas ainda defendeu a proposta. Ele é líder do governo no Legislativo e alegou que é necessário para pessoas que ocupam cargos de representatividade possuírem pessoas de confiança em sua assessoria. No fim, assim como os projetos de acordos extrajudiciais para o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), a proposta foi aprovada.

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