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POLÍTICA

André Rezini volta a cobrar diminuição de filas em Centros de Educação Infantil

Conforme o vereador, o não atendimento da demanda local traz consequências impactos financeiros às famílias

Publicado em 07/07/2021 às 21:22

(Foto: Câmara Municipal de Brusque)

A recorrente falta de vagas em centros de Educação Infantil (CEIs) públicos no município voltou a ser abordada pelo vereador André Rezini (Republicanos). Em pronunciamento durante a sessão ordinária desta terça-feira (6), o parlamentar relembrou que soluções vêm sendo reivindicadas por ele e outros parlamentares.

“Temos em Brusque milhares de crianças e, consequentemente, famílias dependendo de creches”, frisou. Rezini prevê que não será possível zerar as filas em um primeiro momento, porém, pontuou a necessidade de diminuí-las. “Sobre a forma como será feito, aí temos pessoas capacitadas e responsáveis dentro da Prefeitura que estão buscando o melhor para o nosso município”, garantiu.

A respeito da possibilidade de aquisição de vagas pelo poder público em creches particulares, o vereador defendeu que se trata de uma tendência e que em alguns municípios, como por exemplo Blumenau, já é uma realidade. “Além de ser uma ação mais rápida, parece ter custos menores”, justificou.

Rezini relatou que estuda soluções com o Poder Executivo, por meio da Secretaria Municipal de Educação, e ressaltou a cobrança da população aos vereadores quanto ao problema. “Só hoje recebi três ligações pedindo pelo amor de Deus para conseguir colocar criança na creche”, compartilhou.

“Aqui ninguém está falando que o estudo particular é melhor do que o público. Não é essa comparação”, atentou o vereador. “Estamos trazendo um movimento que vem acontecendo em várias cidades do Brasil, que é mais prático para o governo na diminuição dessa demanda, que é muito grande”, prosseguiu.

O não atendimento da demanda local traz consequências impactos financeiros às famílias, explicou Rezini. “Além da educação, que está em primeiro lugar neste caso, têm as consequências de trabalho, de trazer o pão para casa e pagar as contas. O problema é bem complexo”, reforçou.


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