Representantes do Grupo de Construtores Imobiliários de Brusque estiveram na Câmara de Vereadores durante sessão ordinária realizada na noite desta terça-feira (17), a fim de protestar sobre um suposto atraso nos pagamentos da Caixa Econômica Federal (CEF), referentes a contratos de obras do programa habitacional Minha Casa Minha Vida. Munidos de uma faixa com os dizeres “pela pontualidade dos pagamentos dos contratos”, “não à falta de verbas do Minha Casa, Minha Vida” e “pela volta da alocação correta dos recursos”, os empresários atentaram pelos riscos eminentes que a inadimplência do banco estatal pode causar no município.
“O dinheiro não está vindo e quando vem, vem muito tarde, muito além do esperado. Isso começou em agosto. Temos uma representatividade muito grande pra não estar sofrendo isso (...) caso isso continue a ocorrer, serão 2300 funcionários afetados e cerca de 230 empresas”, alerta João Carlos Vieira Ramos Filho, vice-presidente do conselho do Grupo de Construtores Imobiliários de Brusque. “A gente só quer que o recurso venha no período certo e que as pessoas realizem o sonho da casa própria”, enfatiza.
Os protestos continuam na próxima quinta-feira (19), a partir das 10h, defronte a Caixa Econômica Federal. Na oportunidade,de acordo com o presidente do grupo, Marcelo Guilherme, haverá uma manifestação pacífica defronte a agência. “Contamos com a presença de todos. São quase três mil empregos diretos que podem deixar de existir”, finaliza.
