Diferentes vereadores se revezaram em criticar o impasse envolvendo o Executivo e a Administração do Hospital Azambuja, nesta terça-feira (11). Para os parlamentares, a demanda por uma solução exige uma resposta mais ágil que a proposta de uma campanha de conscientização sobre os tipos de atendimentos que podem ser feitos nas Unidades Básicas de Saúde e quais devem ser priorizados em unidades hospitalares. Uma cartilha sobre o tema foi anunciada pela Secretaria de Saúde nesta segunda-feira (10).
“Será que uma cartilha para conscientizar? Se estou doente, preciso de atendimento, não de consciência”, questionou o vereador Marcos Deichmann. Ele criticou a demora para a realização de uma reunião entre representantes da Prefeitura, da Câmara e do Hospital Azambuja para tentar chegar em um consenso para as dificuldades de atendimento.
De acordo com ele, desde que o encontro foi proposto, na semana passada, a direção do hospital se demonstrou disponível para debater o tema. A mesma facilidade não foi percebida ao tentar agendar com representantes do Executivo que, segundo o vereador, afirmaram só ter agenda disponível em duas semanas. O prazo também seria necessário para o levantamento de dados sobre o tema.
Reforçaram a cobrança por agilidade na tentativa de uma solução, os vereadores Jean Pirola Paulo Sestrem e Claudemir Duarte, o Tuta. Sestrem, inclusive, relembrou que o encerramento do convênio com a Central Sindical pode ampliar as dificuldades do setor, assim como a necessidade da cidade em um plantão voltado para a pediatria.
Beira Rio
Entre as aprovações da Câmara na última sessão esteve a proposta de doação de um terreno de mais de 22,3 mil metros quadrados. para a abertura de um novo trecho da avenida Beira rio. A área, no bairro Limoeiro era de propriedade de Anderson Willrich e Sandra Regina Pereira Willrich.
Durante a sessão também houve o debate sobre o veto do prefeito Jonas Paegle sobre a proposta de fixação do número de telefone da Guarda de Trânsito de Brusque (GTB) em placas de vagas de estacionamento para idosos e pessoas com deficiência. O motivo alegado foi a inconstitucionalidade, pelo custo gerado. A medida foi aprovada por unanimidade, apesar da ressalva do líder do governo, Alexandre Simas, de que a medida é bem vista pelo governo.