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Hospital de Azambuja absorveu com tranquilidade a demanda do Evangélico, diz administrador

Coletiva de imprensa foi realizada nesta segunda-feira (22)

Publicado em 22/05/2017 às 06:19

Foto: Portal da Cidade Brusque

Uma coletiva de imprensa foi realizada na tarde desta segunda-feira (22), pelo Hospital de Azambuja, em Brusque. O objetivo, de acordo com o administrador do estabelecimento médico, Fabiano Amorim, foi desmentir um pronunciamento feito pelo vereador Sebastião Alexandre Isfer de Lima (PSDB), o Dr. Lima, na Câmara de Vereadores. Segundo o tucano, a casa de saúde estaria vivendo “uma situação de guerra” desde o fechamento do Hospital Evangélico, não conseguindo dar conta da demanda proveniente do mesmo.

À imprensa, Fabiano fez uma apresentação de aproximadamente uma hora, mostrando dados que comprovariam suposta tranquilidade no Azambuja. Informações como a ocupação dos leitos, que nunca passou de 75%, a média de tempo em que o paciente aguarda para ser atendido na emergência, o número de consultas e cirurgias mensais, entre outras, foram repassadas ao público. “Os números provam que não é bem assim. Eles demonstram que é possível fazer uma saúde de qualidade”, afirma.

Amorim admitiu que existem casos em que pacientes aguardam de quatro a cinco horas para atendimento, principalmente nas segundas-feiras, quando o Azambuja atende em média 500 pessoas. Porém, ressaltou que a triagem faz com que os casos mais importantes sejam atendidos o mais rápido possível. Disse ainda que 90% dos atendimentos feitos no hospital são de situações que poderiam ser resolvidos nas unidades básicas de saúde ou, então, na policlínica, o que acaba trazendo certa demora aos atendimentos. “Se não tem sinal alterado, febre alta, se não tem sangramento, vai esperar. Dor na coluna não é emergência”, exemplificou o gestor. 

O fechamento do Hospital Evangélico, ocorrido há algumas semanas em Brusque, foi absorvido sem maiores problemas pelo Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux, o Hospital de Azambuja, segundo Fabiano. Para ele, o aumento de profissionais disponíveis por turno e nos horários de pique, além da melhoria continuada na estrutura física da casa de saúde, tem feito com que o atendimento ao público não fuja da normalidade. 

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