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Jean Pirola anuncia que o Minha Casa Minha Vida poderá financiar imóveis mais caros em Brusque

Vereador trouxe à tribuna informações do Ministério das Cidades, que reenquadrou o município em financiamentos de até R$ 170 mil, para famílias com renda de até R$ 7 mil

Publicado em 16/02/2017 às 05:48

O vereador Jean Pirola (PP) ocupou a tribuna da Câmara durante a sessão ordinária desta terça-feira (14) para falar sobre a elevação de patamar do município de Brusque no que tange ao valor dos imóveis financiados pelo programa Minha Casa, Minha Vida – faixa 3 – que poderão custar até R$ 170 mil. Segundo ele, desde julho do ano passado, um grupo denominado Construtores de Brusque se uniu para buscar informações a respeito dessa possibilidade.

De acordo com o parlamentar, entendimento anterior do Ministério das Cidades trouxe prejuízos ao município e colocava em risco até 2.600 empregos diretos no setor de construção civil. Isso porque o preço médio dos imóveis, que era de R$ 145 mil, caiu mais ainda, para R$ 130 mil.  

O vereador disse que o movimento em torno do assunto envolveu a Câmara Municipal, a Prefeitura, construtoras, imobiliárias e também a Caixa Econômica Federal. Os deputados estaduais Esperidião Amim e Peninha acompanharam uma comitiva que viajou a Brasília para entregar uma carta de Brusque ao ministério. “A carta estabelecia as reivindicações do município, o porquê das reivindicações e os motivos que levavam à perda de tantos empregos na nossa cidade, tendo em vista o preço médio dos nossos terrenos”, observou. “Para comprar um lote por R$ 70 mil ou R$ 80 mil, terá de ser nos bairros mais distantes, não será no Centro ou nos bairros adjacentes, mais a construção do imóvel. Como esses construtores teriam condições de construir e vender as casas por R$ 130 mil?, questionou.  

“Realmente alcançamos o objetivo”, afirmou Pirola. “Hoje, tivemos a informação oficial que Brusque foi agraciada com [um valor de financiamento] de R$ 170 mil para faixas de até R$ 7 mil. Isso foi uma luta muito grande desse grupo de construtores e da Câmara”, ressaltou. Outra novidade é que famílias com renda entre R$ 7001 e R$ 9.000 poderão financiar, pelo programa, imóveis de até R$ 212 mil. A fonte das informações anunciadas pelo vereador é a Caixa Econômica. “Isso nos traz uma satisfação muito grande, pois lutamos muito com esse grupo de construtores. Haveria uma demissão em massa de pedreiro, marceneiro, pintor, eletricista, encanador”, frisou.

Pirola acrescentou que se envolverá agora num trabalho conjunto com Guabiruba para que o município vizinho também possa usufruir de um patamar maior de financiamento – atualmente, os imóveis vendidos pelo programa em Guabiruba são de até R$ 106 mil. 

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