Após sofrer pressão de entidades, influenciadores das redes sociais e, também, do grupo de oposição da Câmara de Vereadores, a Prefeitura de Brusque começou a cumprir, durante esta quinta-feira (22), a Lei do Nepotismo, aprovada no ano passado no Poder Legislativo municipal e que prevê a proibição do nepotismo cruzado na administração pública.
Dos oito cargos comissionados exonerados que cumpriam suas funções em desacordo com a lei - colocando o prefeito Jonas Paegle (PSB) em perigo de responder judicialmente por improbidade administrativa -, os mais relevantes, que faziam parte do primeiro escalão governamental, foram Mariana Martins da Silva, secretária de Assistência Social e esposa do vereador Deivis da Silva (MDB), e Ronaldo dos Santos, diretor-presidente do Instituto Brusquense de Planejamento (Ibplan) e irmão do parlamentar Rogério dos Santos (PSD).
Por coincidência ou não, os partidos de ambos os vereadores entraram com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra a Lei do Nepotismo. De acordo com Willian Molina, secretário de Governo e Gestão Estratégica, assim que uma decisão da Justiça invalidar a lei, todos voltarão a seus postos.
Os cargos de Mariana e Ronaldo estão sendo ocupados por servidores que já estavam acompanhando o processo.