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Processo político municipal de Brusque ainda continuará indefinido

Publicado em 17/11/2015 às 07:16

Foto: divulgação

A sessão do Tribunal Superior Eleitoral desta terça-feira (17) era aguardada com expectativa em Brusque, mas não houve nenhuma conclusão final sobre o processo de cassação do ex-prefeito Paulo Eccel e seu vice Evandro de Farias, o Farinha. Até mesmo o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli reconheceu que o caso é polêmico ao sugerir que ele fosse transferido para uma outra sessão, já que são três ações a serem julgadas e a ministra Luciana Lóssio, que tinha pedido vistas do processo no dia 27 de agosto, já mostrou intenção de seguir o voto do ministro Henrique Neves na questão favorável a Eccel, reconhecendo a tese da defesa do ex-prefeito de que não houve gastos acima do previsto.

Outros dois processos sobre Brusque estavam na pauta do TSE, mas pelo adiantado da hora e por se tratar de temas que vão gerar manifestações contraditórias ao relator ministro Gilmar Mendes, foi acatado o pedido de vistas e a situação continua como está, ou seja, sem eleições, sem retorno de Eccel e com a permanência do prefeito em exercício, Roberto Pedro Prudêncio no Executivo municipal.

 

A ministra Luciana Lóssio fez uma defesa tão eloquente em favor de Paulo Eccel que o relator Gilmar Mendes questionou se ela estava fazendo o julgamento do caso. Ela levou para a sessão números da eleição passada e do percentual de votos válidos conquistados por Eccel (97%), mas esqueceu de atentar para o fato de que um dos concorrentes foi impedido de disputar o pleito até o final.  É possível que a situação só se defina no próximo ano, quando teremos novas eleições municipais.

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