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Procurador esclarece sobre denúncia contra Prudêncio Neto

Mário Mesquita informou que a Procuradoria do Município entrou com duas representações

Publicado em 15/06/2016 às 01:24

O procurador-geral do município, Mário Wilson Mesquita, e a subprocuradora Danielle Mariel Heil, receberam a imprensa no Salão Nobre da prefeitura, na manhã desta quarta-feira (15) para falar sobre a representação iniciada contra Roberto Pedro Prudêncio Neto. A ação foi iniciada devido à entrada de Prudêncio e seu grupo no gabinete do prefeito na noite da última sexta-feira (10). A Procuradoria-Geral do Município entrou com duas representações: uma na Câmara de Vereadores e outra no Ministério Público de Santa Catarina.

Para o procurador Mesquita, da sexta-feira (10) até a segunda-feira (13), a posse do cargo de prefeito não foi dada a Prudêncio Neto, uma vez que a intimação de José Luiz Cunha quanto a liminar favorável ao ex-prefeito interino só aconteceu no fim da segunda-feira. A procuradoria ainda alega que o presidente da Câmara de Vereadores agiu com irresponsabilidade ao entrar na prefeitura à força e atuou sem o poder necessário ao utilizar o gabinete.

Mesquita também afirma que documentos sumiram da Secretaria de Comunicação Social e da Procuradoria. O processo deve seguir na Casa Legislativa, onde a corregedoria da Câmara deve julgar denúncia. Dentre as irregularidades estão a de abuso de poder e o exercício arbitrário das próprias razões.

O procurador também explicou o motivo de seguranças armados estarem na entrada da prefeitura na sexta-feira em que Prudêncio tentou entrar no prédio. Mesquita apontou que os seguranças são de uma equipe particular contratada por Bóca Cunha para proteger o prefeito e também o patrimônio da prefeitura.

 

A contratação da segurança teria acontecido depois de Bóca Cunha ter sofrido ameaças anônimas por telefone depois que venceu as eleições indiretas de 5 de junho. O procurador informou que a equipe devia permanecer até esta quinta-feira (16). Por último, Mesquita também disse que os seguranças trabalham desarmados. A fala foi uma resposta a uma afirmação que vinha circulando nas redes sociais, que os seguranças do prefeito pepista estavam munidos de armas de fogo. 

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