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Reprovado

Proposta de proibição de canudinhos plásticos é reprovada após empate

Dois parlamentares alteraram votos feitos no dia 26 e decisão veio com posicionamento do presidente do Legislativo

Publicado em 12/03/2019 às 05:00

(Foto: Divulgação/Reprodução)

A segunda votação do projeto de proibição do uso de canudos plásticos em estabelecimentos comerciais de Brusque terminou com a reprovação da proposta. Foram oito votos contrários e sete favoráveis à medida.

Entre os principais argumentos para a reprovação estava a dificuldade de substituição do itens de plástico por produtos biodegradáveis por comerciantes locais. Também houve críticas à eficiência ambiental da medida .

A medida foi discutida antes do início da votação. Na primeira análise, no dia 26, o texto havia sido aprovado por oito a cinco, Paulo Sestrem e Leonardo Schmitz mudaram seus posicionamentos e votaram contra o projeto. Gerson Morelli, o Keka, que não estava na primeira discussão, também foi contrário.

Com a decisão, a votação ficou empatada em sete votos. A decisão veio com o presidente do Legislativo, José Zancanaro, que foi contrário à iniciativa. “Não é o momento oportuno”, expressou logo após.

Além do projeto, outros dois estavam em análise. Em um deles foi aprovada a instituição do Programa de Recuperação Fiscal dos Tributos do Município de Brusque (Refis). A segunda proposta, estabelecia a necessidade de fixação do número telefônico da Guarda de Trânsito de Brusque nas placas indicativas de vagas para estacionamento de pessoas com deficiência. Após discussão, a medida recebeu pedido de vistas e não foi votado.


Antes da votação
No início da sessão da Câmara, o presidente da Câmara, José Zancanaro falou sobre o processo em que foi condenado por irregularidades no registro de ponto de servidor da Biblioteca Municipal Ary Cabral. O caso ocorreu em 2007, quando ele respondia pela Secretaria de Educação.

O vereador se disse inconformado com o caso e a repercussão gerada. “Sempre pautei minha conduta pela ética”, defendeu-se e afirmou que deve buscar recurso no Tribunal de Santa Catarina. O parlamentar também criticou a nota divulgada pela prefeitura de Brusque e, afirmou não querer gerar impasse entre os poderes constituídos, mas esclarecer o caso. “Simplesmente considero lamentável a tentativa de desvincular a responsabilidade quando não é interessante”.

Durante os pronunciamentos dos vereadores, Marcos Deichmann cobrou informações sobre a economia gerada com a redução dos horários praticados órgãos públicos. “Os servidores estão trabalhando em horário reduzido, mas ganhando o mesmo que quando trabalhavam oito horas”.

Ele se disse preocupado com a prestação de serviço, principalmente relacionado à Saúde. De acordo com ele, os setores administrativos do órgãos poderiam prestar um serviço melhor em agendamentos

Alessandro Simas, aproveitou o momento para informar que o assunto está sendo debatido e um estudo interno está sendo desenvolvido no Executivo. O tema é analisado por integrantes da Secretaria do Governo e Gabinete.

Horários e dificuldades
O vereador Jean Pirola repercutiu os debates envolvendo o Registro de Imóveis de Brusque. O vereador criticou a postura adotada pelos representantes do órgão e informou  o encaminhamento da situação à Câmara dos Deputados, como forma de cobrança por uma solução.

Já Ivan Martins tratou sobre a dificuldade imposta pelas exigências dos órgãos responsáveis para a instalação de serviços públicos como abastecimento de água e fornecimento de energia elétrica.

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