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Sessão itinerantes reúne representações políticas regionais e bom público

Vereadores e prefeitos de Brusque, Guabiruba e Botuverá estavam presentes no evento, na localidade da Cristalina

Publicado em 09/12/2022 às 11:39

(Foto: Talita Garcia/Imprensa Câmara Brusque)

Cerca de 80 pessoas compareceram à sessão itinerante promovida na localidade da Cristalina pela Câmara de Vereadores de Brusque na noite desta quinta-feira (8). O evento foi realizado no salão da Capela São Francisco de Assis, em parceria com a Associação de Moradores da Cristalina (Amocri).

A fundação da localidade data do ano de 1900, com a chegada das primeiras famílias de origem alemã que lá se instalaram. Neste ano, já teria sido aberta a via de acesso à comunidade. Em 1932 foi fundada a Escola Mista Estadual de Baixo Pedras Grandes, a atual Escola de Ensino Fundamental (EEF) Edith Krieger Zabel, que é referência em projetos pedagógicos ligados à natureza.

Com a emancipação de Botuverá no ano de 1962, o território da Cristalina passou a pertencer àquela cidade, mas, por pedidos dos moradores, voltou a fazer parte de Brusque em 1995. De acordo com informações da Amocri, hoje, são 567 moradores, divididos em 194 famílias. Além da produção rural, a Cristalina tem como base econômica atividades industriais e comerciais, com 35 CNPJs locais.

Demandas da Cristalina

O líder comunitário Evandro Vogel falou em nome dos moradores e apresentou as principais demandas. Principal via de acesso, a DJ-042 possui mais de 7 km de extensão, com pavimentação em apenas 500 metros, tornando-se praticamente intransitável em períodos de chuva. Ela não possui um conserveiro e necessita de obras de alargamento, para maior segurança e prevenção de acidentes.

Vogel comentou que há pedidos ainda não atendidos de roçada de vegetação e implantação de placas de sinalização de trânsito ao longo da DJ-042, sobretudo em frente à escola e para indicação de saídas que interligam a comunidade aos municípios de Botuverá e Guabiruba. Por se tratar de uma via não oficial, a rua não pode ser denominada como já feito com as Ruas Dulce Vogel Kohler e Estefano Voss. “São 120 anos de pessoas morando aqui e a gente está nesta situação, desde então”, criticou Evandro.

Os moradores ainda pediram solução para a Ponte Pênsil Carlos Decker, construída em 1997, ligando os municípios de Brusque e Guabiruba. A Amocri busca, desde o início deste ano, contato com a administração pública das duas cidades para a construção de uma nova ponte de concreto ou para a reforma total de sua estrutura que é, basicamente, de madeira e cabos de aço, apresentando constantes problemas de manutenção e de segurança.

Após reuniões realizadas com as prefeituras das duas cidades, a comunidade aguarda o resultado de estudos de viabilidade jurídica quanto à possibilidade de licitações em conjunto dos municípios para obras ou manutenção. “Não queremos ouvir novas promessas. Queremos que o comprometimento seja maior com a nossa comunidade”, disse Vogel.

Os pedidos apresentados pelo representante local e o documento “Carta Aberta” entregue pela Amocri durante o evento serão devidamente analisados e apresentados na próxima sessão ordinária, na forma de Indicação ao Poder Executivo.


Representação política

Presidida pelo vereador André Batisti, o Deco (PL), também compuseram a mesa-diretora da sessão os vereadores André Vechi (DC), Cassiano Tavares, o Cacá (Podemos), Jean Dalmolin (Republicanos), Jocimar Santos (DC), Marlina Oliveira (PT), Ricardo Gianesini, o Rick Zanata (Patriota), e o prefeito interino de Brusque, Alessandro Simas (PP).

Representantes dos municípios que fazem limite com a Cristalina também estavam presentes: de Guabiruba, o prefeito Valmir Zirke (PP) e o vice-prefeito Cledson Kormann (PL) e de Botuverá, o prefeito Alcir Merizio (MDB) e o vice-prefeito Valmor Costa (MDB), além de vereadores destas cidades.


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