Nesta sexta-feira (20) o vereador Alessandro Simas (PSD) se posicionou após Gerson Luís Morelli, o Keka (PSB), indeferir um requerimento de uma sessão extraordinária para eleger nova mesa diretora do Poder Legislativo.
Keka assumiu a presidência na última terça-feira (17), quando o então presidente José Zancanaro renunciou à cadeira. Neste dia aconteceu a última sessão ordinária de 2019 e os vereadores só voltariam a se reunir em fevereiro de 2020.
Na quinta-feira (19), o vereador Alessandro Simas e o 2° secretário Cleiton Luiz Bittelbrunn (PATRI) haviam convocado uma reunião extraordinária para eleger uma nova mesa diretora.
Por meio a assessoria de imprensa, Keka disse que “quanto à justificativa de urgência citada no pedido, o despacho do presidente versa que “inexiste matéria a ser apreciada - isto é, projeto de lei ou proposição equivalente” e que não há “previsão regimental de convocação extraordinária para a realização das eleições”, bem como “não subsistem motivos mínimos para sua realização”.
O despacho também ressalta que o prazo para a realização de novas eleições para os cargos da mesa diretora está em curso. E com o recesso parlamentar, o prazo é interrompido e retomado em 1° de fevereiro.
Simas, então, emitiu um comunicado, também por meio de assessoria de imprensa, onde afirma que lamenta a conduta antirregimental do presidente interino e que este teve atitude arbitrária e desrespeitosa.
Confira o comunicado na íntegra
"Considerando a coletiva de imprensa concedida na tarde do dia 19/12 pelo Presidente Interino da Câmara, o Sr. Gerson Luis Morelli;
Considerando que em seu pronunciamento deixou cristalino que não autorizaria a realização da sessão extraordinária, inobstante tal sessão possua previsão regimental, cabendo apenas ao gestor providenciar os atos administrativos necessários para fins de viabilizar a sua realização;
Considerando que além de não cumprir seu dever regimental de convocação, o presidente interino, em uma atitude arbitrária e desrespeitosa, proibiu qualquer servidor da Câmara de Vereadores, efetivo, comissionado ou cedido, de se fazer presente no dia da sessão, proibindo-os assim de cumprir com suas funções estatutárias, inviabilizando totalmente a realização do ato;
Este Vereador, subscritor do requerimento de realização de sessão extraordinária, falando em nome do grupo, vem, publicamente, lamentando a conduta antirregimental, autoritária e arbitrária do Presidente Interino, e, buscando preservar os servidores da Câmara Municipal, comunicar o CANCELAMENTO da sessão extraordinária agendada para o dia 21/12 as 14h. "