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POLÍTICA

Vereador pede que Estado redefina critérios para realização de eventos em SC

Para Alessandro Simas, o governo do estado ainda não definiu critérios claros para proibir ou permitir eventos

Publicado em 09/06/2021 às 04:10

(Foto: Câmara Municipal de Brusque)

Durante a sessão ordinária desta terça-feira (8) o vereador Alessandro Simas (DEM) discorreu sobre como a proibição da realização de eventos durante a pandemia de covid-19 em Santa Catarina impactou a vida de trabalhadores e empresas desse setor.

“Evento não é só balada. Evento são pessoas organizadas que trabalham com decoração, flores, fazem docinhos, brigadeiros, os garçons. É uma cadeia muito grande, que foi a primeira a sofrer com a pandemia e até agora não teve retorno”, comentou.

Para ele, o governo do estado ainda não definiu critérios claros para proibir ou permitir eventos. “Que critério usa a Secretaria de Estado da Saúde, através da sua Vigilância, para dizer que um evento pode ter 70 ou 80 pessoas, quando nós temos clubes como o Santos Dumont onde cabem até 2 mil pessoas - 20% disso são 400”, observou.

“E a Vigilância do Estado fez a Vigilância Regional vir até Brusque, depois de ter uma conversa com a Vigilância Municipal e a Polícia Militar, para proibir um casamento que teria de 280 a 300 pessoas onde cabem 2 mil”.

O parlamentar exibiu uma imagem em que Carlos Moisés da Silva (PSL) foi flagrado sem máscara numa festa em um hotel fazenda e criticou o governador. “Que moral ele tem para comandar esse processo e mandar fechar um evento organizado, com distanciamento, máscaras, luvas, garçons com máscara e seguranças suficientes pra cuidar disso?”, questionou, citando depois registros de bares lotados em Itapema e Itajaí funcionando normalmente. “O prejuízo não é só de quem não pôde casar ou fazer uma primeira comunhão, mas da sociedade como um todo, e não só financeiramente, mas o que está acontecendo há mais de um ano, ou seja, não existe nenhum critério correto desde que começou a pandemia”.

Por fim, Simas anunciou a apresentação de um pedido para que o governo do estado reveja os critérios vigentes. “A gente quer expor a indignação das pessoas que não estão conseguindo viver dos eventos, pessoas responsáveis, que têm uma história na cidade e em nível de estado, todas as pessoas que estão tentando trabalhar, mas a incompetência de quem está decidindo não está deixando que elas possam viver e trabalhar honestamente”.



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