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POLÍTICA

Vereador sugere mudança no expediente dos cartórios em Brusque

Alessandro Simas também criticou a reforma da previdência estadual

Publicado em 13/08/2021 às 14:52

(Foto: Câmara Municipal de Brusque)

Durante a sessão ordinária da terça-feira (10) o vereador Alessandro Simas (DEM) pediu por melhorias no atendimento prestado aos usuários pelos cartórios da cidade.

Nesse sentido, ele destacou o Requerimento 92/2021, de sua autoria, aprovado na reunião, por meio do qual “requer o envio de mensagem ao Corregedor Geral do Foro Extrajudicial do Estado de Santa Catarina para pleitear que os cartórios e serventias extrajudiciais de Brusque passem a prestar atendimento ao público também no horário de almoço”, como já acontece em outros municípios.

O texto ressalta que “Brusque possui forte economia, sendo centro de negócios regionais, e que utilizam muito os serviços dos cartórios” e que “grande parcela da população trabalha em horário comercial, sendo que o único momento de folga para resolver assuntos burocráticos seria no horário de almoço”. A fim de viabilizar o funcionamento dos cartórios conforme indicado, a matéria sugere que esses estabelecimentos trabalhem em sistema de rodízio de funcionários.

Previdência estadual

O vereador também teceu comentários a respeito da aprovação da reforma da previdência estadual, mais especificamente à rejeição, pelos deputados, de uma emenda que equiparava as regras de aposentadoria da Polícia Civil às da Polícia Militar.

“No dia em que comemorávamos o aniversário da nossa cidade [4 de agosto], a sociedade catarinense comemorava uma trágica votação na Assembleia Legislativa do estado, a [reforma da] previdência do estado, que destruiu a carreira dos policiais civis, em detrimento a outras carreiras. Nós não estamos falando de favorecimento de um ou de outro, porque, se você pegar o histórico da Polícia Civil, ela não traz um déficit para a previdência”, disse. “Se a gente analisar a Polícia Militar, com mais de 450 oficiais na reserva, com salários de R$ 30 mil, R$ 40 mil, R$ 50 mil, isso traz um déficit”, comparou.

“Quem sai prejudicada dessa votação é a sociedade catarinense”, sentenciou o parlamentar. “Essa desestimulação vai fazer com que as polícias não mais se entendam. Vai haver uma desmotivação geral”, prosseguiu Simas, expressando preocupação com a solução de casos na Segurança Pública que envolvem, por exemplo, o tráfico de drogas.

“Aí, o prejuízo é nosso, da sociedade, por uma infelicidade, uma aberração do governo Moisés de querer criar diferenciação entre polícias, que não deve existir, porque o trabalho é feito em conjunto”, defendeu. “Os policiais civis não queriam nenhum tipo de privilégio, mas serem tratados com igualdade e justiça”, emendou o orador.


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