Razão de debate na Câmara de Vereadores de Brusque durante a sessão desta terça-feira (2), o projeto do governo do estado de Santa Catarina “Novos Rumos – Santa Catarina em Movimento” entrou em pauta. O motivo é uma moção de repúdio que o vereador, Claudemir Duarte, o Tuta, do Partido dos Trabalhadores (PT) está elaborando direcionado ao governado do estado comandado por Carlos Moisés, do mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL.
O projeto de planejamento inclui investimentos na ordem de R$ 200 milhões de reais, para as regiões da grande Florianópolis, Oeste, Meio Oeste, Sul e Norte do Estado. No entanto, os municípios que fazem parte da região do Vale do Itajaí não serão contemplados. “Não virá nenhum centavo do governo do estado e a nossa região continuará do jeito que está. Já estamos á tempos sem recursos e continuaremos sem novos investimentos”, declarou Tuta.
Com a moção em discussão, o vereador Jean Pirola (PP) encaminhou o seu voto favorável ao repúdio. “Eu vou encaminhar meu voto favorável, mas isso é porque eu não concordo com o fato de a região ter ficado de fora desses investimentos, mesmo tendo deputados estaduais de Blumenau e Itajaí”, disse. “Ainda bem que nesses valores não estão os recursos da Antonio Heil”, complementou.
Contribuição e politicagem
Pirola falou ainda sobre questões políticas. “Esse repúdio parte de um vereador que nunca apresentou aqui, ou irá apresentar qualquer repúdio ao governo Dilma, por exemplo, mas o meu voto é favorável, pois entendo que a questão seja de ver quem está fazendo um bom governo ou não”.
Já o vereador Marcos Deichmann (PEN) ressaltou a importância da região para a arrecadação no estado. “Teríamos que ver se não há uma maneira de rever isso. A nossa região é uma das que mais contribui com o estado e tem que receber”, disse esclarecendo que “vou votar favorável a esta moção. Não é que eu seja contra o governo, até por quê, sou favorável ao grupo, mas concordo com o motivo nela apresentado”.
Já o vereador André Rezini (PPS) foi categórico. “Este é o tipo de política em que acreditamos: não podemos votar por politicagem mas sim pelo que é de interesse da população”, finalizou.
