O andamento da manutenção da cobertura da quadra da escola Paquetá, no bairro de mesmo nome, motivou manifestações de dois parlamentares nesta terça-feira (4). Os serviços no local são desenvolvidos desde dezembro, quando a estrutura foi danificada em um temporal.
O tema foi abordado por Marcos Deichmann e Paulo Sestrem. Enquanto o primeiro apresentou um vídeo relatando a situação, Deichmann, como representante da Associação de Pais e Professores (APP), detalhou as tentativas de deixar o local em condições ideais.
Segundo os vereadores, mesmo após uma primeira manutenção, o local passou a sofrer com problemas por conta de serviços feitos nas calhas. Deichmann reforçou ter comunicado as situações à Secretaria de Educação, assim como para a empresa responsável pelo serviço. Ele atribuiu os problemas ao uso de materiais de qualidade insuficiente.
Por sua vez, Sestrem rebateu as críticas de possível exploração política do tema e reforçou ter abordado o tema como forma de atender demandas da comunidade durante a participação em um evento na escola. “Nada mais fiz do que o meu papel de representar a comunidade”, resumiu.
Nova lei, regra já conhecida
Durante a sessão, os parlamentares aprovaram um projeto de autoria de Ivan Martins para que a execução do hino nacional e do município sejam obrigatórios nas escolas de Brusque. A medida é específica para as escolas de ensino fundamental e foi validada por unanimidade dos vereadores. Pelo texto, a Secretaria de Educação deverá regulamentar uma forma de divulgar a periodicidade da prática.
A alegação do vereador é de que a medida é uma forma de estimular o patriotismo entre os estudantes. Ele também havia proposto aulas de cidadania e ética, já implantadas na rede pública. Esta não é a primeira vez que o tema é abordado na rede de ensino pública de Brusque. Em março, a secretária de Educação, Eliani Buemo fez referência à lei federal de 2009, que já obriga a execução do hino nacional uma vez por semana.