Portal da Cidade Brusque

Vereadores discutem possibilidade de audiência pública para discutir a segurança no município

Jean Pirola (PP) e Marli Leandro (PT) destacaram o caso de estupro no último dia 10, e que medidas devem ser tomadas

Publicado em 17/02/2016 às 06:12

Foto: Aquivo Portal da Cidade Brusque

Em sessão ordinária da Câmara Municipal de Brusque desta terça-feira, 16, a segurança pública foi alvo da atenção dos parlamentares. O vereador e presidente da Câmara Municipal Jean Pirola (PP) destacou os casos de violência que têm tomado a cidade de Brusque como roubos, assaltos e até mesmo o caso de estupro na Beira-Rio que chocou a população local no último dia 10 de fevereiro. Ele reforçou que medidas de segurança têm que ser tomadas. “Este homem estará solto daqui há um tempo porque a lei é branda e o poder judiciário não pode fazer muita coisa”.

Marli Leandro também comentou o caso de estupro e sugeriu ao vereador Jean Pirola que seja feita uma audiência púbica sobre a segurança no município.

Suspeita de cartel de postos de combustíveis
O vereador Valmir Ludvig apresentou um requerimento para que se investigue a possibilidade da existência de cartel nos postos de combustível de Brusque. Os preços taxados, mais altos que em cidades vizinhas, com valores muito próximos de um posto para outro, levanta a suspeita de cobrança abusiva.

O requerimento foi aprovado por unanimidade e será encaminhado ao Ministério Público e Procon.

Caso Eccel
Outro assunto discutido pelos vereadores foi o julgamento dos recursos do ex-prefeito Paulo Eccel (PT) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A votação dos embargos devido à cassação do mandato de Eccel deveria acontecer em sessão do TSE na noite desta terça-feira.

A vereadora Marli Leandro (PT) comentou que independente do resultado do julgamento, era necessário que uma decisão fosse tomada. “Quem perde com essa demora é o município, a população. É preciso que essa situação seja resolvida”.

Ivan Martins, líder do PSD na Casa, rebateu o comentário de Marli Leandro, uma vez que esta disse que o TSE cometeu uma injustiça nas vezes em que adiou o julgamento. “Penso que a líder do PT está equivocada. A justiça foi feita quando Eccel foi cassado”, disse Ivan Martins.  

O líder da oposição, Valmir Ludvig (PT) destacou que espera que seja feita justiça, e que a demora para julgar o processo prejudica a cidade. “Os ministros estão sendo irresponsáveis porque não sabem o que estão fazendo com a cidade, tanto com a oposição, quanto com a situação. Pessoas se programam e se dedicam ao governo do município e depois tem que sair”.

 

O julgamento, entretanto, foi retirado da pauta da sessão do TSE, e mais uma vez nenhuma decisão sobre a política do município foi tomada. 

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