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Vereadores se posicionam sobre crise na prefeitura de Brusque

Publicado em 05/04/2017 às 08:38

Foto: divulgação

A denúncia que o ex-procurador geral da prefeitura de Brusque, Mário Mesquita, fez sobre a pressão que estaria sofrendo por parte de servidores para acatar uma contratação de empresa sem licitação foi o principal tema de discussão na Câmara Municipal, nesta terça-feira (4).

Na sessão ordinária, acompanhada por dezenas de servidores públicos, os vereadores criticaram o posicionamento da prefeitura – que supostamente estaria em negociação com o Instituto Áquila, com o objetivo de firmar um contrato de mais de R$ 1,7 milhão.

O vereador Claudemir Duarte, o Tuta, (PT) foi o primeiro a se manifestar, e cogitou a hipótese de a Câmara abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso.

Na tarde de ontem (4), Mesquita disse ao Portal da Cidade Brusque que encaminharia um relatório da denúncia à Câmara até esta quarta-feira (5), para que os parlamentares pudessem apurar a denúncia.

Ivan Martins (PSD) criticou a suposta participação de Denísio do Nascimento, genro do prefeito Jonas Paegle, no caso. Pois, de acordo com a denúncia do procurador exonerado, o genro de Paegle também o estaria pressionando para que desse parecer favorável à dispensa de licitação para a contratação do Instituto Áquila.

“Quem é o prefeito de Brusque? Dr, Jonas ou o genro dele? O medo era que outra pessoa mandasse na prefeitura, mas pelo visto é o genro do prefeito”, comentou Martins.

 

O presidente da Câmara, Jean Pirola (PP) também se manifestou sobre o assunto e salientou sobre o poder público de Brusque ser, mais uma vez, pauta de noticiários da mídia estadual. “A Câmara está tentando ajudar a cidade que ficou dois anos parada devido à morosidade da Justiça, mas de novo nos deparamos com uma denúncia gravíssima, que precisa ser apurada”. 

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