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Balneabilidade

Santa Catarina possui 115 pontos próprios para banho nas praias

Para dizer se um ponto é próprio ou impróprio para banho, a Fatma analisa a presença da bactéria Escherichia Coli, presente em fezes de animais e humanos

Publicado em 13/02/2018 às 08:58

(Foto: ilustração)

O novo relatório de balneabilidade da temporada de verão, divulgado na sexta-feira (9) pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), órgão que substitui a Fatma, mostra que dos 215 pontos analisados, 115 (53,5%) estão próprios para banho.

As coletas foram realizadas entre 5 e 9 de fevereiro e o relatório completo está no www.fatma.sc.gov.br ou no aplicativo Praias SC, disponível para Android.

Em Florianópolis, dos 75 pontos avaliados, 36 (48%) estão próprios para banho. No restante do litoral, 79 (56,4%) dos locais analisados estão seguros para os banhistas.

"Houve uma melhora significativa em relação ao relatório da semana passada. Um ponto passou para a condição de impróprio e 17 passaram a ser próprios”, explica Marlon Daniel da Silva.

Como a balneabilidade é feita

Para dizer se um ponto é próprio ou impróprio para banho, a Fatma analisa a presença da bactéria Escherichia Coli, presente em fezes de animais e humanos. São necessárias cinco coletas consecutivas para se obter o resultado.

“Começamos a colher as amostras para o início da temporada em 6 de novembro. Quando em 80% das análises a quantidade da bactéria é inferior a 800 por 100 mililitros, o ponto é considerado próprio”, Silva. Além da estrutura da Fundação, outros dois laboratórios parceiros contribuem para as análises.  

Os pontos analisados são nos municípios Araranguá, Bal. Arroio do Silva, Bal. Gaivota, Bal. Camboriú, Bal. Piçarras, Bal. Rincão, Barra Velha, Biguaçú, Bombinhas, Florianópolis, Garopaba, Gov. Celso Ramos, Imbituba, Itajaí, Itapema, Itapoá, Jaguaruna, Joinville, Laguna, Navegantes, Palhoça, Passo de Torres, Penha, Porto Belo e São José. 

Na internet

Durante a temporada de verão, a Fatma realiza as análises semanalmente. Assim que os resultados são cadastrados no sistema, o site e o aplicativo são atualizados automaticamente. “Indicamos que se observe o histórico do local.

Se, na maior parte do tempo está próprio, a chance de estar contaminado é menor que um local que apresenta um histórico de impropridade”, explica o gerente de Pesquisa e Análise Ambiental, Oscar João Vasquez Filho.


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