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FOFURA

Trenzinho da Fofura continua fazendo sucesso entre as crianças de Guabiruba

Carrinho sustentável ficou famoso nacionalmente e continua fazendo a alegria da criançada nas escolas.

Publicado em 09/11/2018 às 01:18

Há quase três anos, entrava para a história da Escola de Educação Infantil Professora Edite Bozano Alves de Souza, no bairro Aymoré, em Guabiruba, o sucesso do carrinho sustentável feito com caixas de madeira para transportar crianças de quatro meses a um ano de idade pelos arredores do educandário.

O também chamado trenzinho da fofura viralizou nas redes sociais e parou nas páginas do jornal Folha de São Paulo e na telinha nacional de emissoras como Record e Rede Globo, chegando ao programa Encontro com Fátima Bernardes.

Na página oficial da Prefeitura de Guabiruba no Facebook, a postagem rendeu mais de 16 milhões de pessoas alcançadas e cerca de 115 mil compartilhamentos, sem impulsionamento. Sendo a postagem com maior interação postada pela /prefguabiruba até hoje.

No entanto, a fama do carrinho passou. Para a maioria, claro. Para as crianças da creche, ele continua sendo um dos principais atrativos da escola. Atualmente, o trenzinho carrega seis passageiros por vez nas suas viagens para banhos de sol.

A professora Fabiula Boos Oliota, uma das idealizadoras do projeto, conta como está o carrinho após todo o sucesso que teve. Relata que ele passou por adaptações. Agora crianças maiores viajam nele. As criações também foram ampliadas, com a produção de carrinhos individuais, barquinhos, entre outros, que ampliaram as experiências pedagógicas nos últimos dois anos.

Fabiula enfatiza que recebeu elogios de outras professoras e escolas, que também gostariam de ter um carrinho, porém, por não possuir um espaço adequado para o passeio acabaram não aderindo a ideia. “Temos aqui uma rua tranquila, no final dela há animais e por estarmos numa área mais rural acreditamos que deu tão certo.” 

A professora Carolina Kistner, também construtora do veículo, avalia como positivas as consequências do carrinho após a fama.  “A turma dos bebês é a que mais usa. Acredito que seja importante essa história do carrinho para que as pessoas conheçam como funciona o trabalho nas creches. Nas entrevistas que demos, relatamos o nosso cotidiano aqui na escola. Muita gente acha que apenas cuidamos, mas também fazemos um trabalho pedagógico muito importante para as crianças”, enfatiza.

As duas docentes são amigas desde criança e por isso para elas o  carrinho tem um valor sentimental que remete a suas infâncias: “Lembro que a mãe da Carolina ia trabalhar e levava ela numa carrocinha de madeira até na minha casa para que minha mãe cuidasse dela, então para nós tem uma memória afetiva muito grande”, recorda Fabiula.

O carrinho sustentável deixou sua receita de sucesso: reúna simples caixas de frutas, coloque algumas doses de dedicação, outras de esforço, pitadas de amor, um tempero especial chamado família e terá uma receita básica de como pequenas ações fazem grandes diferenças.

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