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Mudanças

Troca de pontes de madeira por estruturas de alvenaria é tendência em Guabiruba

Economia, velocidade e durabilidade são indicados como principais benefícios do investimento em galerias

Publicado em 13/02/2019 às 00:00

(Foto: Célio Bruns Jr./PMG)

A necessidade de manutenção e substituição recorrente de partes das estruturas, motivaram o Poder Público de Guabiruba a buscar alternativas às pontes de madeira. O uso do material é comum para as instalações na cidade, mas o uso de opções mais recorrentes como as galerias utilizadas na rua Marcos Habitzreuter, no bairro São Pedro, tem recebido prioridade nos novos projetos.

Foi necessária uma semana de trabalho para que a nova estrutura substituísse uma ponte de madeira considera insuficiente para o fluxo atual da localidade. Com a instalação de indústrias no bairro, o fluxo do transporte de cargas pelo ponto passou a exigir melhorias na infraestrutura. Além do trânsito dos moradores que utilizam a via, cerca de 30 carretas passaram a utilizar a rua para o escoamento de produção diária.

Pela estimativa do secretário de Obras, Jair Antônio Brambila, pontes feitas de madeira precisam ser substituídas, em média, a cada cinco anos. Apesar do custo considerado baixo, a  recorrência de manutenção foi determinante para a busca por materiais alternativos para as construções.

De acordo com ele, a falta de durabilidade levou a um processo gradual de substituição das pontes de madeira. Pesquisas por modelos adotados em outras cidades da região e a busca de orientação técnica também serviram de base os investimentos, feitos cerca de duas vezes ao ano.

 

Projeção de economia

Mesmo quando é necessário manter as bases de madeira ele afirma ter adotado mudanças no modelo empregado. Os projetos passaram a levar em conta os resultados das pesquisas desenvolvidas a partir de 2015 e tiveram como principais mudanças, o modelo adotado para as cabeceiras das pontes.

Elas passaram a ser feitas em pedra e com possibilidade de reutilização no caso de troca por alvenaria. O modelo já é adotado há cerca de quatro anos e, segundo Brambila, tem permitido mais agilidade e economia.

Segundo o secretário, a reforma de uma ponte de considerada de porte médio pode exigir até cerca de R$ 10 mil dos cofres públicos, enquanto uma semelhante, em alvenaria, custaria próximo de R$ 300 mil. Com a adoção da galeria, no caso da rua Marcos Habitzreuter, o custo foi próximo de R$ 60 mil.

“Com isso se consegue colocar um sistema permanente e com menos custo. Como os municípios estão com recursos cada vez mais escassos, temos que buscar soluções que permitam fazer isso com mais eficiência”, resumiu.

 

Uso limitado

Apesar das galerias terem preferência pela velocidade e custos necessários para implantação, as características limitam a utilização do modelo. Brambila reforça a necessidade de estudos técnicos prévios da área para avaliar cada caso e admite não ser possível adotar como padrão para todas as situações.

De acordo com Brambila, devido à pequena capacidade de escoamento, elas só podem ser instaladas em cursos d’água com pouca vazão em períodos de enxurradas ou cheias. Para casos do tipo, afirma, a tendência que pondes de madeira sejam mantidas até a possibilidade de custeio de estruturas definitivas, de alvenaria.

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