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Vídeo dos alunos do Ceju, da Comunidade Bethânia, viraliza na internet

História cantada à turma do Berçário I foi publicada na página do Facebook da escola e teve mais de 3 milhões de visualizações

Publicado em 07/03/2018 às 06:42

(Foto: divulgação)

Em apenas uma semana, um vídeo de 2 minutos, publicado pelas professoras do Centro Educacional Juscélia (Ceju), na Comunidade Bethânia, em São João Batista (SC), teve mais de 62 mil compartilhamentos na página do Facebook, mais de 9 mil curtidas e 3 milhões de  visualizações.

No vídeo, a professora Daiani Albino Veloso, 31 anos, aparece contando a história cantada do Gato Xadrez, de Elvira Drumond, para as crianças de 4 meses a 1 ano de idade, do Berçário I. A melodia e encenação da educadora atraem a atenção dos pequenos que interagem e fixam o olhar para cada movimento feito com os panos. 

O momento de contação de histórias acontece um dia por semana com a turma, como forma de trabalhar o lúdico. “Busco sempre trabalhar músicas que talvez elas não ouçam em casa”, diz a professora Daiani. Além das histórias cantadas, os pequenos também têm, desde os primeiros meses de vida, contato com os livros.

A turma do Berçário I, protagonista do vídeo que viralizou nas redes sociais, está ainda em fase de adaptação. Entretanto, já acostumou com os momentos de histórias. “Além de contar as histórias, mesmo sendo ainda bebês, sempre digo a eles o nome da autora da música. Essa do Gato Xadrez, bem como tantas outras, conheci por meio da Ana Toledo, e de tanto falar dela, as crianças também já a conhecem”, conta. 

A professora ressalta que durante as aulas tenta sempre valorizar os elementos naturais presentes no ambiente do Ceju para ilustrar as canções. “Nossa escola é diferenciada, temos diversos ambientes propícios a isso e é importante para o processo pedagógico colocá-las em contato com tudo que temos a oferecer”, comenta.

Sucesso nas redes

Em poucas horas depois de postado na página do Ceju, no Facebook, o vídeo ganhou uma dimensão imensurável. Além do compartilhamento e visualização por pessoas da região, a postagem começou a chegar para pessoas de diversos estados e até mesmo países, como Estados Unidos da América e Argentina. 

A página da escola que até então tinha pouco mais de 4 mil seguidores já ultrapassa os 20 mil. “Estamos recebendo muitas mensagens no inbox, não somente nos comentários. Tem muita gente que quer vir visitar a escola e outras pessoas já pediram para traduzir a música para o espanhol”, conta Daiani.

A professora revela que não imaginava que a postagem teria tanta repercussão. “Fiquei muito feliz. É uma oportunidade de divulgar a escola e também o nosso trabalho em si, pois todas nós professoras temos nossa responsabilidade com as crianças”, afirma.

Capacitação continuada

O diretor do Ceju, Paulo César de Carvalho Jacó, o PeCê, explica que a escola funciona em regime de parceria entre a Comunidade Bethânia e a Secretaria Municipal de Educação. Atualmente, são 210 crianças atendidas pela escola que possui desde o ensino infantil (4 meses) ao fundamental (5º ano).

Com isso, o Ceju goza de um espaço de autonomia para capacitação continuada dos profissionais. “Uma vez por mês não temos aula, pois é um momento para a formação continuada dos professores. Os pais sabem disso e aprovam em assembleia, até porque isto é um dos elementos centrais para um trabalho pedagógico de qualidade”, diz.

Além disso, o Ceju busca sempre estabelecer vínculos com várias instituições, o que já o tornou referência para outras escolas e até mesmo universidades. “Os professores efetivos no município, todos os anos, optam por trabalhar no Ceju, justamente por essa valorização profissional e parceria que existe”, ressalta PeCê.

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