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Levantamento

Brusque tem uma farmácia para cada 2,25 mil pessoas

Número fica acima da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), de uma para cada 8 mil pessoas

Publicado em 17/04/2019 às 06:33

(Foto: Agência Brasil)

Apesar da redução no índice local nos últimos anos, graças ao aumento da população, o número de farmácias existentes em Brusque ainda é superior ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Enquanto o órgão indica como o ideal uma farmácia para cada 8 mil habitantes, a cidade tem uma para cada 2,25 mil pessoas.


Brusque tem uma população estimada em pouco mais de 131, 7 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para 2018. Hoje, segundo são 58 empresas com alvará para operar como farmácias em Brusque, número semelhante a levantamento feito na cidade, em 2016, quando eram 56. Do total em operação, 12 se dedicam à venda também de remédios manipulados.


Ao todo, em 2018, o país contava com um contingente de  77 mil farmácias no Brasil, segundo dados do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ). Já de acordo com dados do levantamento trimestral da Raia Drograsil, são 66.500 farmácias no país, número equivalente a um estabelecimento para cada três mil habitantes,


Em meio às redes

Mesmo que o número de drogarias tenha se mantido praticamente estável nos últimos anos, a concorrência com grandes grupos impõe um desafio para os estabelecimentos locais. Claudete Sani é sócia da Farmácia Lindóia, que está na família dela desde junho de 1963.

A unidade é uma das poucas da área central que conseguiu manter a marca própria. Segundo ela, eles mantém uma parceria na forma de apoio para negociações de descontos e serviços com cartões de crédito. “As grandes redes hoje, dominam o mercado, então, de um jeito ou de outro, tu precisa te filiar”.


De acordo com ela, com o número elevado, cria-se um ambiente de difícil sobrevivência para as empresas. Com menos recursos circulando, ela afirma ser menos provável que as pequenas farmácias invistam em melhorias como reformas ou ampliações. “O mercado está muito difícil, além da concorrência tem toda a carga de impostos”, resume.



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