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CORONAVÍRUS

CPI da covid-19 pede indiciamento de Luciano Hang

Relator Renan Calheiros também pede o indiciamento de Jair Bolsonaro, três filhos do presidente, ministros, ex-ministros, deputados federais e empresários

Publicado em 20/10/2021 às 13:40

(Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)

Foi registrado no fim da manhã desta quarta-feira (20), pelo relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), o relatório final que pede o indiciamento de 68 pessoas físicas e empresas.

Dentre as pessoas o brusquense Luciano Hang, o presidente Jair Bolsonaro, três filhos do presidente, ministros, ex-ministros, deputados federais e demais empresários.

Um resumo do texto, que possui mais de mil páginas, foi lido por Calheiros durante a CPI nesta manhã. Segundo o documento, Hang deve ser indiciado por incitar o crime. Já para o presidente, o senador pede que Bolsonaro seja indiciado pelos seguintes crimes:

Epidemia com resultado morte;

Infração de medida sanitária preventiva;

Charlatanismo;

Incitação ao crime;

Falsificação de documento particular;

Emprego irregular de verbas públicas;

Prevaricação;

Crimes contra a humanidade;

Crimes de responsabilidade (violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo);

Veja a lista completa:

Ministros

Marcelo Queiroga (Saúde): epidemia com resultado morte e prevaricação;

Onyx Lorenzoni (Trabalho): incitação ao crime e crime contra a humanidade;

Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União): prevaricação;

Braga Netto (Defesa): epidemia com resultado morte;

Ex-ministros

Eduardo Pazuello (Saúde): epidemia com resultado morte, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, comunicação falsa de crime e crime contra a humanidade;

Ernesto Araújo (Relações Exteriores): epidemia com resultado morte e incitação ao crime;

Filhos

Eduardo Bolsonaro, deputado federal (PSL-SP): incitação ao crime;

Carlos Bolsonaro, vereador (Republicanos-RJ): incitação ao crime;

Flávio Bolsonaro, senador (Patriota-RJ): incitação ao crime;

Deputados

Ricardo Barros (PP-PR): incitação ao crime, advocacia administrativa, formação de organização criminosa e improbidade administrativa;

Bia Kicis (PSL-DF): incitação ao crime;

. Carla Zambelli (PSL-SP): incitação ao crime;

. Osmar Terra (MDB-RS): incitação ao crime e epidemia culposa com resultado morte;

. Carlos Jordy (PSL-RJ): incitação ao crime;

Empresários

Carlos Wizard: epidemia com resultado morte e incitação ao crime;

Luciano Hang: incitação ao crime;

Otávio Fakhoury: incitação ao crime;

Francisco Emerson Maximiano: falsidade ideológica, uso de documento falso, fraude processual, fraude em contrato, formação de organização criminosa e improbidade administrativa;

Marcos Tolentino: fraude em contrato, formação de organização criminosa e improbidade administrativa

Raimundo Nonato Brasil: corrupção ativa e improbidade administrativa;

Fernando Parrillo: perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença falsidade ideológica, crime contra a humanidade;

Eduardo Parrillo: perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença falsidade ideológica, crime contra a humanidade;

Médicos e ligados à saúde

. Nise Yamaguchi: epidemia com resultado morte;

. Paolo Zanotto: epidemia com resultado morte;

. Luciano Dias: epidemia com resultado morte;

. Mauro Luiz de Brito Ribeiro: epidemia com resultado morte;

. Pedro Benedito Batista Junior: perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica, crime contra a humanidade;

Daniella de Aguiar Moreira da Silva: homicídio simples;

Paola Werneck: perigo para a vida ou saúde de outrem;

Carla Guerra: perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra a humanidade;

Rodrigo Esper: perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra a humanidade;

Fernando Oikawa: perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra a humanidade;

Daniel Garrido Baena: falsidade ideológica;

João Paulo F. Barros: falsidade ideológica;

Fernanda de Oliveira Igarashi: falsidade ideológica;

Flávio Cadegiani: crime contra a humanidade;

Assessores e ex-assessores

Elcio Franco: epidemia com resultado morte e improbidade administrativa;

Mayra Pinheiro: epidemia com resultado morte, prevaricação e crime contra a humanidade;

Roberto Dias: corrupção passiva, formação de organização criminosa e improbidade administrativa;

Airton Soligo: usurpação de função pública;

Arthur Weintraub: epidemia com resultado morte;

Roberto Goidanich: incitação ao crime;

José Ricardo Santana: formação de organização criminosa;

Fábio Wajngarten: prevaricação e advocacia administrativa;

Marcelo Blanco: corrupção ativa;

Filipe Martins: incitação ao crime;

Tercio Arnaud Tomaz: incitação ao crime;

Outros

. Emanuela Medrades: falsidade ideológica, uso de documento falso, fraude processual, formação de organização criminosa e improbidade administrativa;

. Túlio Silveira: falsidade ideológica, uso de documento falso, improbidade administrativa;

. Danilo Trento: fraude em contrato, formação de organização criminosa, improbidade administrativa;

. Andreia da Silva Lima: corrupção ativa e improbidade administrativa;

. Carlos Alberto Sá: corrupção ativa e improbidade administrativa;

. Teresa Cristina Reis de Sá: corrupção ativa e improbidade administrativa;

. Marconny Nunes Ribeiro: formação de organização criminosa;

. Allan dos Santos: incitação ao crime;

. Oswaldo Eustáquio: incitação ao crime;

. Richards Pozzer: incitação ao crime;

. Leandro Ruschel: incitação ao crime;

. Roberto Goidanich: incitação ao crime;

. Bernardo Kuster: incitação ao crime;

. Roberto Jefferson: incitação ao crime;

. Paulo Eneas: incitação ao crime;

. Cristiano Carvalho: corrupção ativa;

. Luiz Paulo Dominghetti: corrupção ativa;

. Rafael Francisco Carmo Alves: corrupção ativa;

. José Odilon Torres: corrupção ativa;


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