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Família alega que paciente idosa do Hospital Azambuja foi vítima de agressão

Indicativo é que ato teria sido praticado por integrante da equipe de enfermagem; Hospital afasta profissional e afirma ter aberto sindicância interna

Publicado em 07/12/2022 às 17:51
Atualizado em

(Foto: Arquivo pessoal)

Fotos de uma idosa, moradora de Canelinha, são o indicativo de familiares de uma possível agressão contra ela. O ato teria ocorrido no Hospital Azambuja, onde a mulher de 73 anos e diagnosticada com Alzheimer é paciente. Ela também faz acompanhamento cardiovascular.



De acordo com a filha da vítima, Izabel da Silva, a mulher tem estado de demência considerada avançada e sofre crises de agressividade. As agressões, teriam ocorrido após uma visita dos familiares, por volta das 13h15 de terça-feira (6) e comunicados para a família por meio de uma ligação anônima, às 9h30 desta quarta-feira (7). 



“Me recusei a atender, mas insistiu três vezes e era uma enfermeira dizendo que um enfermeiro da noite tinha agredido minha mãe”, afirma. Segundo ela, a mãe teria sido agredida com um soco e teria tido papel colocado na boca. O profissional ainda teria pedido para a idosa morrer. O caso foi registrado em boletim de ocorrência na Polícia Civil.

De acordo com Izabel, o autor das agressões seria um enfermeiro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde a idosa está há cerca de uma semana. Antes disso, ela havia passado por procedimento cirúrgico para a retirada de dois coágulos na região da cabeça.

Segundo a filha, a possibilidade de uma queda da mãe é descartada após o relato que profissionais do hospital disseram a ela. “A primeira coisa que ela me perguntou foi se havíamos ‘pegado ele’”, afirma. De acordo com ela, um advogado será contatado pela família para agir no caso e o resultado de um laudo feito sobre as possíveis agressões, deve sair na quinta.

Em contato com o Hospital Azambuja, o caso foi comentado por meio de nota.

Confira o posicionamento na íntegra:

O Hospital Azambuja informa que tomou conhecimento do ocorrido com a paciente e que abriu sindicância interna para apurar o fato e elucidar a situação. Além disso, de forma preventiva, o profissional foi afastado.


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