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Educação

Brusque terá oficina de bonecos baseados na Pedagogia Waldorf

Evento tem como objetivo resgatar o brincar saudável das crianças, em tempos onde a tecnologia toma conta de todo o tempo dos baixinhos

Publicado em 13/02/2018 às 05:55

(Foto: ilustração)

A Iniciativa Vale do Girassol, grupo formado por pais, professores e amigos interessados em trazer para a cidade de Brusque um sistema de educação infantil embasado na Pedagogia Waldorf e na antroposofia, realiza na próxima sexta e sábado (16 e 17), a Oficina de Bonecas e Bonecos Waldorf.

O evento ocorrerá no Centro Universitário de Brusque (UNIFEBE), com o objetivo de resgatar o conceito de brincar saudável, tão esquecido nos dias de hoje, onde recursos tecnológicos como "galinhas pintadinhas" e "Patatis Patatas", além de joguinhos em notebooks e smartphones, são amplamente utilizados para manterem os baixinhos "ocupados".

"As bonecas e bonecos são confeccionadas com materiais naturais, como lã de carneiro e fio de algodão. Um dos principais diferenciais é não ser industrializada e não ter expressão. É a criança que coloca a expressão que ela quer. Um dia vai estar feliz e outro dia vai estar triste. Trata-se de um brinquedo feito com muito mais carinho do que os industrializados", ressaltou Vanderlei Oliota, integrante da Iniciativa Vale do Girassol e pai do pequeno Miguel,

Segundo ele, a Oficina de Bonecas e Bonecos Waldorf também tem como meta o respeito e a importância da infância. Além disso, após prontas, acabam por estimular e incentivar a imaginação das crianças, independentemente da idade ou gênero. "Para a criança acaba sendo um companheiro, um amigo muito próximo de seu coração", enfatiza.

Para participar do evento, o investimento é de R$ 250. Mais informações através do telefone 47 999719186, com Maria Eduarda. Na sexta-feira, a aula ocorrerá das 19h às 21h30. Já no sábado, das 9h às 17h.

Waldorf

Nas escolas Waldorf, as crianças têm aula de tricô, euritmia, aprendem alemão e tocam instrumentos de cordas, como violoncelo e violino. São alfabetizadas apenas com sete anos e nenhum professor usa livro didático ou caderno pautado.

As crianças trocam o lápis pela caneta tinteiro inicialmente, só pintam com aquarela e usam mochilas de couro que foram feitas por seus pais. Os alunos não levam bolachas recheadas, doces e trash food nas lancheiras. Suco de caixinha nem pensar! Pães, só integrais. No pátio, brincam de brincadeiras tradicionais. Parece coisa de cidade do interior.

Crianças do quinto e sexto anos ainda jogam taco no recreio e brincam de pega-pega, por exemplo. A arquitetura da escolas propicia o brincar de corda, casinha, perna de pau, entre outras coisas que as crianças inventam.

Um lugar que foi pensado levando em conta o livre brincar e que coloca pequenos desafios de autonomia e desenvolvimento corpóreo a favor do autoconhecimento.

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