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Jovem é torturada e incendiada viva por traficantes

Corpo da mulher, de 19 anos de idade, foi encontrado em local ermo no Bairro Nova Brasília, em Brusque

Publicado em 01/06/2017 às 06:03

Foto: reprodução/Facebook

Uma jovem de 19 anos de idade, identificada como Roberta Keller, foi encontrada morta no Bairro Nova Brasília, na tarde desta quarta-feira (31). Porém, a Polícia Civil só divulgou maiores informações no fim da tarde desta quinta-feira (1°), após as investigações.

O crime foi praticado com requintes de extrema brutalidade. Segundo um dos primos da vítima, as orelhas, olhos e braços de Keller teriam sido arrancados, antes de o seu corpo ser carbonizado.

De acordo com o delegado de Polícia Civil, Alex Bonfim Reis, o crime foi motivado por uma dívida de drogas. Roberta Keller comandava um ponto de comercialização de entorpecentes em Brusque e teria consumido parte da droga que deveria ser traficada.

As investigações da Divisão de Investigação Criminal (DIC) começaram logo após ser registrado um boletim de ocorrência de desaparecimento de pessoa, ainda na terça-feira (30). Uma denúncia anônima alertando de que Roberta estava presa com os supostos chefes da boca de fumo também intensificou o levantamento de informações por parte dos investigadores.

A investigação tomou rumos definitivos, pois, por coincidência, uma guarnição da Polícia Militar abordou um taxista suspeito de praticar tráfico de drogas durante o início de madrugada da última quarta-feira (24), em um posto de combustíveis da cidade. No interior do veículo estavam quatro passageiros enlamaçados. Os policiais tentaram coletar informações sobre os motivos de eles estarem sujos àquela hora, porém, sem sucesso. Após o encontro do corpo de Roberta, uma coisa ligou-se a outra.

Suspeitos
De acordo com informações do delegado Alex, são cinco pessoas as suspeitas de terem algum tipo de envolvimento no crime, entre elas: Robson Geovani Mendes dos Santos, Claudio Batista Santos, Julio Cesar Peroski, uma mulher que não teve a identidade divulgada e o tal taxista, também não identificado. Claudio, Júlio e a referida mulher e o motorista estão presos preventivamente, enquanto Robson conseguiu fugir. "O corpo da Roberta apresenta sinais de agressão. A morte foi muito cruel, pois, a vítima estava viva quando foi incendiada. Depois ela foi enterrada em vala raza", afirmou Reis. 

O motorista de táxi afirma que Roberta estava junto no caminho à Nova Brasília. Resta saber se a aquisição do produto inflamável foi com ciência de que os assassinos pretendiam fazer. Para o delegado, porém, a possibilidade disso acontecer é pequena.

Atualização às 5h40 desta sexta-feira (2)
No final de noite desta quinta-feira (1º), a Polícia Civil de Brusque divulgou a imagem dos suspeitos. O 

Robson Geovane Mendes dos Santos (foto no fim desta matéria) foi o único que conseguiu fugir da ação da Polícia. De acordo com o delegado Alex Bonfim Reis, o suspeito aparece no áudio de WhatsApp que a Polícia recebeu, e que deu início às investigações e, por isso, tem clara participação no crime. 

O delegado  pede a ajuda da comunidade para encontrar Robson. O anonimato é assegurado. Denúncias podem ser feitas pelo telefone 181. 

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