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Dom Joaquim

“Vamos esperar e começar do zero”, afirma sócio de empresa atingida por incêndio

Segundo empresário e funcionários, fogo levou cerca de 10 minutos para destruir todo o interior do prédio

Publicado em 12/04/2019 às 00:57
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A empresa atingida por um incêndio na manhã desta sexta-feira (12) existe há 20 anos e 40 funcionários estavam no local no momento do acidente. O fogo consumiu todo o interior do prédio de prédio de 2 mil metros quadrados. Parte da estrutura, como telhado e paredes acabaram caindo. A área ainda deve passar por vistoria.


O fogo começou por volta das 8h (leia aqui: https://bit.ly/2Iw4IU3) e exigiu o deslocamento de guarnições do Corpo de Bombeiros de Brusque e Guabiruba. Trabalhadores já estavam no local desde às 7h30, quando começa o expediente.


Não houve feridos graves. Um dos funcionários teve ferimentos de segundo grau em um dos braços e parte do pescoço ao tentar evitar que o fogo se alastrasse. Outro foi conduzido para o Hospital Azambuja por ter inalado muita fumaça.



Daniel Tomasi, 36 anos, sócio proprietário da empresa, afirma que o fogo teria começado no setor de espumas e provavelmente foi causado por um curto circuito. Após o início das chamas, os funcionários ainda tentaram conter o fogo.


"A gente acionou os hidrantes, o pessoal puxou as coisas e tudo para fora, mas queimou muito rápido. Ai fechou tudo de fumaça, então nós mandamos todos sair para não ter o perigo de ninguém se machucar", conta Tomasi.


Destruição rápida

Logo após o incêndio ter sido controlado, ele tentava entender a proporção das perdas.Maquinário e  estoque de matérias primas foram perdidos. A estrutura também ficou depósito de madeira, o telhado e parte das paredes cederam. Tomasi tinha esperança de ser possível aproveitar ainda parte do prédio para uma futura reestruturação.


Para evitar um prejuízo ainda maior, eles tentaram salvar parte dos itens já fabricados. Segundo ele, foram necessários cerca de 10 minutos para que o fogo consumisse o prédio.  “Vamos esperar e começar do zero”.





A versão é confirmada por Maria Aparecida Assis Luiz, 51 anos, moradora da Travessa Dom Joaquim e que trabalhava no local há 13 anos. Ela trabalha no setor de Costura, há cerca de 10 metros do local onde o fogo começou.


“Levaram extintores para tentar apagar, mas não conseguiram e tivemos que evacuar. Conseguimos tirar só um pouco das mercadorias para não queimar tudo, mas foi muito rápido”, comentou. Em meio à turbulência ela classificava o futuro como imprevisível. “Vamos ver como fica, né? O estrago foi muito grande e muito triste”.


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