No mês passado, você viu aqui em Portal da Cidade Brusque os candidatos com os nomes mais “exóticos” das eleições municipais na cidade. Com o pleito finalizado, afinal, como eles se saíram na votação do último domingo (15)?
Donald Trump Bolsonaro/João Santana (PSL) – 107 votos
Entre as candidaturas registradas a vereador, não restam dúvidas que a que mais chamou atenção foi a de João Sá Teles Santana, ou melhor, “Donald Trump Bolsonaro”. Fã dos presidentes de Brasil e Estados Unidos, ele adotou o nome com o intuito de conseguir voto da população conservadora de Brusque.
A alcunha ganhou repercussão nacional e internacional, com Santana tendo dado entrevistas para diversos veículos. Pouco depois antes das eleições, a Justiça Eleitoral impediu que o candidato concorresse com esse nome na urna, sob a alegação que o candidato não provou que era conhecido pela variação nominal pelo qual gostaria de utilizar na urna eletrônica e que o eleitor não pode ter dúvida quanto à identidade do candidato escolhido. Ele tentou recorrer em duas instâncias, mas não conseguiu reverter a decisão.
Assim, os eleitores de Donald Trump Bolsonaro, votaram em João Santana. A estratégia, porém, não deu certo. Ele fez apenas 107 votos e não conseguiu uma cadeira na Câmara Municipal
GargamelBolsonaro (PSL) – 152 votos
Antônio Carlos Weidgenant já é conhecido há muito tempo como Gargamel. Ele sempre deixou claro nas redes sociais que seu objetivo, na verdade, era ser candidato a prefeito. Porém, seu partido, o PSL, optou por não lançar concorrentes ao cargo máximo do executivo brusquense. Desta vez, porém, Gargamel decidiu juntar o nome “Bolsonaro” por estar alinhado às ideias do presidente da república.
Foto: Redes sociais
A tática foi em vão. Ele fez 152 votos, dois a menos que na eleição de 2016, e não foi eleito. Os números, próximos, parecem mostrar que ao menos Gargamel tem um eleitorado fiel em Brusque.
Banana (Podemos) – 350 votos
O proprietário do Canal 24 Horas e comunicador revelou à Portal da Cidade Brusque que o apelido vem da infância. “Veio na época de criança, nunca gostei de brigas e jogávamos futebol todos os dias. Dependendo onde a gente jogava, se nosso time ganhava a partida, era briga na certa. Eu segurava a onda e a galera que gostava de briga falava: ‘tu és um banana, vamos brigar com esses caras’, aí o apelido pegou”, disse.
Os 350 votos não foram suficientes para eleger Banana, mas a boa votação do Podemos garantiu que ao menos ele conseguisse ser um dos suplentes do partido.
Balaio e Soneca (Podemos) – 134 e 28 votos, respectivamente
Outros dois candidatos do Podemos com nomes curiosos, mas com votações inexpressivas. A exemplo de Banana, também serão suplentes do partido na Câmara
Sérgio Papai Noel (PP) – 42 votos
O candidato do Progressistas teve uma votação diminuta e não conseguiu uma cadeira na câmara como presente de Natal. Mas será um dos suplentes do partido na câmara.